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sábado, 29 de outubro de 2011

Palavras de Wagner Moura sobre o Pânico na TV.


Palavras do ator Wagner Moura sobre o Pânico na TV, em carta aberta, divulgada no globo.com:
“Quando estava saindo da cerimônia de entrega do prêmio APCA, há duas semanas em São Paulo, fui abordado por um rapaz meio abobalhado. Ele disse que me amava, chegou a me dar um beijo no rosto e pediu uma entrevista para seu programa de TV no interior. Mesmo estando com o táxi de porta aberta me esperando, achei que seria rude sair andando e negar a entrevista, que de alguma forma poderia ajudar o cara, sei lá, eu sou da época da gentileza, do muito obrigado e do por favor, acredito no ser humano e ainda sou canceriano e baiano, ou seja, um babaca total. Ele me perguntou uma ou duas bobagens, e eu respondi, quando, de repente, apareceu outro apresentador do programa com a mão melecada de gel, passou na minha cabeça e ficou olhando para a câmera rindo. Foi tão surreal que no começo eu não acreditei, depois fui percebendo que estava fazendo parte de um programa de TV, desses que sacaneiam as pessoas. Na hora eu pensei, como qualquer homem que sofre uma agressão, em enfiar a porrada no garoto, mas imediatamente entendi que era isso mesmo que ele queria, e aí bateu uma profunda tristeza com a condição humana, e tudo que consegui foi suspirar algo tipo “que coisa horrível” (o horror, o horror), virar as costas e entrar no carro. Mesmo assim fui perseguido por eles. Não satisfeito, o rapaz abriu a porta do táxi depois que eu entrei, eu tentei fechar de novo, e ele colocou a perna, uma coisa horrorosa, violenta mesmo. Tive vontade de dizer: cara, cê tá louco, me respeita, eu sou um pai de família! Mas fiquei quieto, tipo assalto, em que reagir é pior.

” O que vai na cabeça de um sujeito que tem como profissão jogar meleca nos outros? É a espetacularização da babaquice ”

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Joelmir Beting fala sobre o Novo Código Florestal

De acordo com o colunista da Band, o novo Código, modelado na câmara e melhorado pelo Senado, promove a compatibilidade definitiva entre desenvolvimento da economia rural e preservação do equilibro ambiental.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Saiba porque é importante mudar o Código Florestal

Precisamos atualizar o atual Código Florestal para que o Brasil continue a produzir alimentos para os brasileiros e para o mundo, com proteção efetiva, e não apenas aparente, dos nossos recursos naturais.

O Código Florestal em vigor foi editado em 1965, quando a agricultura e a pecuária brasileira eram atividades tradicionais de baixa produtividade e de reduzidas dimensões, incapaz sequer de suprir nosso mercado interno de alimentos. As grandes transformações de nossa produção rural, que tornaram o Brasil o segundo maior exportador de alimentos, só começariam dez anos mais tarde. A extensão e a natureza dessas transformações, por si só, já tornariam as regras do Código Florestal obsoletas e ultrapassadas.

Posteriormente, em pleno regime democrático, uma série de atos normativos do Governo, além da edição de medidas provisórias alteraram, sem considerar a ciência agronômica e os critérios internacionais de conservação adotados por outros paises, para muito pior as disposições do Código, criando uma situação desastrosa em que praticamente 90% do universo de 5,2 milhões de propriedades rurais do país passaram para a ilegalidade.

A vigência da atual legislação, que em grande medida é obra de burocratas, sem conhecimento da ciência agronômica e das boas praticas e não de legisladores eleitos para fazer as leis, criou uma situação de tal modo absurda que tornou ilegal quase toda a atividade agropecuária. Reconhecida internacionalmente como a mais sustentável do planeta e um exemplo a ser seguido pelos países emergentes da África e da Ásia, como sugeriu recentemente a influente revista The Economist.

Em contraposição, nenhum dos grandes países produtores do mundo submete seus agricultores aos limites e restrições que foram aqui estabelecidos. Estados Unidos, Europa, Argentina, Austrália, nenhum deles tem algo equivalente à nossa reserva legal ou às exigências das áreas de proteção permanente. Nenhum deles pune seus agricultores por produzir em áreas que um dia foram florestas, nem cogita de obrigá-los a parar de produzir para tentar recriar o ambiente de outrora.

A aplicação pura e simples da lei atual obrigaria, por exemplo, o fim da produção de arroz nas várzeas do Rio Grande do Sul, responsável por dois terços da produção nacional, algo entre 6 a 7 milhões de toneladas por ano. Como o arroz é o nosso principal alimento e no mercado mundial um tal volume não está disponível para importação, teríamos que mudar rapidamente a dieta de nossa população e o arroz passaria a ser alimento apenas dos mais ricos.

Do mesmo modo teria de ser abandonado o cultivo de café nas encostas e morros do Sul de Minas e da Zona da Mata mineira, responsáveis por 40% da produção brasileira. O Brasil deixaria de ser o maior produtor mundial de café, após mais de um século. O mesmo ocorreria com a produção de banana no Vale do Ribeira, de maçã em Santa Catarina e de uva, no Rio Grande do Sul. Enfim, a aplicação da lei teria um efeito muito maior do que o que poderia ser causado pela mais extrema calamidade natural.

A aplicação apenas das normas da reserva legal, uma invenção exclusivamente brasileira, que não existe em país algum do mundo, sem ressalvas ou adaptações, retiraria da produção praticamente um quinto de todas as áreas exploradas atualmente com a agricultura e a pecuária, com redução brutal da produção rural brasileira e da renda dos produtores.

O resultado imediato seria a elevação forte e repentina dos preços dos alimentos no mercado doméstico e o desaparecimento dos excedentes para a exportação. Como são os saldos comerciais do agronegócio que asseguram o relativo equilíbrio de nossas contas externas, o Brasil certamente seria precipitado em uma grave crise cambial, com a imediata depreciação da moeda, o aumento da inflação e o fim do crescimento econômico. O cenário certamente é de horror, mas não é mera fantasia. Essa situação só não ocorreu ainda porque o Governo, sabedor dessas conseqüências, vem com prudência adiando, por meio de decretos, sua vigência.

A lei atual, entre seus inúmeros defeitos, ignora inteiramente as conseqüências econômicas de sua aplicação. Só para restabelecer a vegetação natural, que foi substituída para a produção dos alimentos que consumimos e exportamos, seriam necessários duas vezes o PIB anual de todo o setor agropecuário, apenas com o plantio, sem considerar a perda de produção das áreas esterilizadas. E se o Brasil quiser fazer isso de uma hora para outra, não teremos mudas suficientes. Os altos custos certamente arruinariam a maioria dos produtores rurais brasileiros.

E se isso é pouco, ainda tem mais. Como a falta de cumprimento da obrigação de abandonar a produção e recompor a vegetação original já data de muito tempo, os produtores rurais teriam ainda de pagar multas pesadas e responder a processo criminal.

O mundo dos ricos assistiria com prazer a destruição de tão forte concorrente nos mercados mundiais de produtos agrícolas. Os pobres do mundo passariam a pagar muito mais pelo pouco que comem e o futuro da produção de alimentos se tornaria mais sombrio que a pior das profecias.

Se o objetivo da legislação florestal em vigor é a preservação do meio ambiente, suas normas e suas penalidades são equivocadas. A tentativa de interditar áreas de exploração agrícola já longamente consolidadas para nelas reconstituir as paisagens nativas do passado, é irrealista e contraria não só a ciência – pela falta de plausibilidade e de funcionalidade ambiental – mas também os interesses do Brasil e dos brasileiros.

Nunca é demais lembrar que país algum no mundo tentou esta reversão. Ninguém, em tempo algum, cogitou de recompor as florestas originais que no passado recobriam a Europa, os Estados Unidos ou a Ásia.

A atual revisão do Código Florestal é portanto uma necessidade imperiosa.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Greve dos professores 16-09-2011 - Praça da Liberdade - A volta da ditadura militar em MG


As imagens e depoimentos foram captados durante o evento de inauguração do cronômetro regressivo dos 1000 dias para a Copa do Mundo do Brasil. Na ocasião, a Greve dos Professores da rede estadual de educação de Minas Gerais completava 100 dias.

Confira a cobertura completa no www.ilovebubble.com/grevedosprofessores

Imagens de Natália Carvalho

domingo, 18 de setembro de 2011

Uma charge que não tem graça...




A charge foi retirada do blog http://blogdoorlandeli.zip.net/arch2007-12-09_2007-12-15.htmlEm meio a toda essa situação na educação em Minas Gerais, eu te pergunto: nós permitiremos que eles se elejam novamente? Pense nisso. 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Nanuque desrespeita legislação ambiental

O advogado Jader Moreira Rafael, representante do IEF em Nanuque
Representante do IEF diz que prefeito de Nanuque desrespeita legislação ambiental.

Em matéria de respeito ao meio ambiente e atendimento à legislação ambiental em vigor, o município de Nanuque obtém nota zero. A dedução é constatada em entrevista com o representante do Instituto Estadual de Florestas (IEF) em Nanuque, Jader Moreira Rafael, publicada pelo portal nanuquevirtual.com.

Segundo Jader, “Nanuque não tem uma política ambiental definida, não possui um corpo técnico multidisciplinar que seja capaz de receber demandas, analisar processos, fazer vistoria, avaliar e, depois, emitir o licenciamento para um empreendimento. O sistema de concessão de licenciamento ambiental do Município não existe, não existe um sistema de cobrança e de destinação de multas. Isso não está regulamentado e, com isso, o Município não pode multar ninguém, pois não há uma destinação aprovada para essas multas. Além disso, o Município não tem um Plano Diretor implantado, não tem um plano de destinação final de resíduos líquidos e sólidos. Nessa questão, o Município está irregular”.

Diante de tantos desatinos, não restou ao IEF outra alternativa a não ser interferir diretamente nas obras de construção do chamado “Ponto de Encontro”, um conjunto de quiosques que o prefeito Nide Alves de Brito anunciou para a compor a nova configuração urbana da Rua São João Del Rey, onde era conhecido como Praça da Biblia. Além de multar a Prefeitura pela derrubada irregular de 11 árvores, foi requerido embargo da obra.

Jader confirma que, no caso do corte das árvores, houve, sim, uma denúncia ao IEF, que resolveu averiguar.“Solicitamos para verificar a licença e constatamos que estava totalmente irregular. Paralisamos a obra, aplicamos multa à Prefeitura pelo corte das 11 árvores, autorizado pelo Município e pelo uso irregular de motosserras, que estavam com as licenças vencidas. Foi, também, feito um Relatório que encaminhei ao Promotor de Justiça, que acatou e enviou parecer à Prefeitura, proibindo o Município de emitir essas licenças e alvarás que impliquem nessas questões ambientais”, disse ele na entrevista ao site.

Na Prefeitura, estavam fazendo tudo errado...

sábado, 3 de setembro de 2011

Gostar de rock começa a pesar na avaliação profissional

Por mais preconceituoso que seja, não dá para fugir: a forma como a pessoa fala, se veste, age, trabalha, dirige e muitas coisas mais dizem muito sobre o indivíduo. Dá para julgar cada um por esse tipo de coisa? Cada um avalie da forma como achar melhor.

Da mesma forma, os hábitos culturais – os livros que lê, a música que ouve, os eventos frequenta – também dizem bastante sobre as pessoas. Existe a chance de se errar por completo, mas faz parte do jogo.

Dois fatos importantes, apesar de corriqueiros, mostram que os apreciadores de rock podem ter esperança de dias melhores, apesar dos casos recorrentes de preconceito explícito e perseguição por conta do gosto pessoal em pleno século XXI – algumas dessas excrescências têm sido narradas aqui em textos no Combate Rock.

No começo de agosto um gerente de uma grande multinacional instalada no ABC (Grande São Paulo) penava para contratar um estagiário para a área de contabilidade e administração. Analisou diversos currículos e entrevistou 24 jovens ainda na faculdade ou egressos de cursos técnicos.

Conversou com todo o tipo de gente, do mais certinho ao mais despojado, do mais conservador à mais desinibida e modernosa. Preconceitos à parte, procurou focar apenas a questão técnica e os conhecimentos exigidos.
Alguns candidatos até possuíam a maioria dos requisitos exigidos, mas acabaram desclassificados em um quesito fundamental para o gerente: informação geral, que inclui hábitos culturais.

O escolhido foi um rapaz de 20 anos, o penúltimo a ser escolhido. Bem vestido, mas de forma casual, usando rabo de cavalo, mostrou segurança e certa descontração, além de bom vocabulário e de se expressar de forma razoável, bem acima da média.

Durante as perguntas, o gestor observou que o garoto segurava um livro e carregava um iPod. O livro era a biografia de Eric Clapton. Após a quinta pergunta, direcionou a conversa para conhecimentos gerais e percebeu que o rapaz lia jornais e se interessava pelo noticiário.

“Você gosta de rock?”, perguntou o gerente. “Sim, e de jazz também”, respondeu o garoto. O entrevistador não se conteve e indagou se o rapaz se importava de mostrar o que o iPod continha. E viu um gosto eclético dentro do próprio rock: havia muita coisa de Black Sabbath, Deep Purple, AC/DC, mas também de Miles Davis e big bands.

“Não aprecio rock, não suporto o que minhas filhas ouvem, mesmo seja Rolling Stones, meu negócio é Mozart, Bach e música erudita. Mas uma coisa eu aprendi nas empresas em que passei e nos processos seletivos que coordenei: quem gosta de rock geralmente é um profissional mais antenado, que costuma ler mais do que a média porque se interessa pelos artistas do estilo. Geralmente são mais bem informados sobre o que acontece no mundo e respondem bem no trabalho quando são contratados. Nunca me arrependi ao levar em consideração também esse critério”, diz o gerente.
Eric Clapton ajudou um candidato a estágio a conseguir a vaga em uma empresa do ABC

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

"Up grade" em velhos ditados!

Como estamos na "Era Digital", foi necessário rever os velhos ditados existentes e adaptá-los à nova realidade.

1. A pressa é inimiga da conexão. 
2. Amigos, amigos, senhas à parte. 
3. Arquivo dado não se olha o formato. 
4. Diga-me que chat frequentas e te direi quem és. 
5. Para bom provedor uma senha basta. 
6. Não adianta chorar sobre arquivo deletado. 
7. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse. 
8. Hacker que ladra, não morde. 
9. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando. 
10. Mouse sujo se limpa em casa. 
11. Melhor prevenir do que formatar. 
12. Quando um não quer, dois não teclam. 
13. Quem clica seus males multiplica. 
14. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado. 
15. Quem envia o que quer, recebe o que não quer... 
16. Quem não tem banda larga, caça com modem. 
17. Quem semeia e-mails, colhe spams. 
18. Quem tem dedo vai a Roma.com
19. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups. 
20. Diga-me que computador tens e direi quem és. 
21. Uma impressora disse para outra: - Essa folha é sua ou é impressão minha. 
22. Aluno de informática não cola, faz backup. 
23. Na informática nada se perde nada se cria. Tudo se copia... E depois se cola.

Kátia Abreu fala sobre o Código Florestal

A Senadora Katia Abreu foi entrevistada pelo jornalista Alon Feuerwerker e falou sobre o Código Florestal. A entrevista ocorreu em fevereiro do ano passado. Mas nunca é tarde para ver!

Verdades sobre o Congresso Nacional

"O Congresso Nacional é um local que: 
se gradear vira zoológico, 
se murar vira presídio, 
se colocar uma lona em cima vira circo, 
se colocar lanternas vermelhas vira prostíbulo
 e se der descarga não sobra ninguém."

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Seria cômico se não fosse trágico!

O Ministério do Esporte e do Turismo já escolheu o nome da bola para a Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil. 
Inspirados pelo nome da bola na Copa do Mundo da África do Sul, a "Jabulani", os organizadores do mundial de futebol de 2014, escolheram um nome que melhor retrata a situação do país e do andamento da construção dos estádios e de toda a infraestrutura nas cidades-sedes, necessária para a realização do evento esportivo. A bola da Copa do Mundo do Brasil se chamará:

- "Jaburlamos".

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Isso é que é loucura, o resto é bobagem!

Luis Carlos , procurou a policia e a imprensa para relatar que um chip foi implantado no seu corpo , e que ele é uma torre de celular movel , alem de outras afirmações absurdas, na reportagem de Elvis Passos e Kassem Said, TV Imigrantes, Teófilo Otoni/MG.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Bendita Terra - #SouAgro


Esse é um dos vídeos da campanha de valorização do setor rural Sou Agro. Saiba mais sobre a campanha no sitewww.souagro.com.br

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O raio X do Ricardo Teixeira!

divulgacao281 O raio X definitivo de Ricardo Teixeira. Só leia se tiver estômago...

Quem não tiver estômago não deve ler esse post.
Não é nem um pouco agradável escrevê-lo.
Mas é necessário, obrigatório.
Mostrar o que pensa o homem que manda no futebol do Brasil.
A revista Piauí conseguiu entrevistar Ricardo Teixeira.
E sem disfarce, retoques.
A matéria tem oito páginas valem as frases...
A certeza de que se julga acima do bem e do mal...
É esse homem quem manda no futebol brasileiro desde 1989...
E ninguém tem coragem de contestá-lo...
Ninguém...

“Meu amor, já falaram tudo de mim: que eu trouxe contrabando em avião da seleção, a CPI da Nike e a do Futebol, que tem sacanagem na Copa de 2014. É tudo da mesma patota, UOL, Folha, Lance, ESPN, que fica repetindo as mesmas merdas”

“Portanto, só vou ficar preocupado, meu amor, quando sair no Jornal Nacional”.

“Não vai ter isso, não: está tudo sob controle”. (Sobre combinação de perguntas em entrevista com a Globo. A resposta foi a um executivo da empresa Match, que negocia pacotes de hospedagem para a Copa, sobre se haveria perguntas sobre os preços dos ingressos de 2014)

“Eu vou infernizar a vida deles. Enquanto eu estiver na CBF, na Fifa, onde for, eles não entram” (Sobre a BBC)

“Dele, eu não deixo passar nada. Outro dia, recebi um dinheiro dele. Mas eu dôo para a caridade. Na próxima que ganhar, vou publicar no site da CBF um agradecimento” (Sobre Juca Kfouri)

“Ele está trabalhando para a Record” (sobre Garotinho)

“Não ligo. Aliás, caguei. Caguei montão. O neguinho do Harlem [bairro pobre nova-iorquino] olha para o carrão do branco e fala: ‘quero um igual’. O negro não quer que o branco se foda e perca o carro. Mas no Brasil não é assim. É essa coisa de quinta categoria” (sobre acusações de corrupção)

“Pegava duas novelas e o Jornal Nacional, você sabe o que é isso?” (Sobre remarcação de jogo Brasil x Argentina em 2001 para as 19h45, em retaliação a um Globo Repórter com denúncias sobre ele)

“Quanto mais tomo pau da Record, fico com mais crédito com a Globo”

“A imprensa brasileira é muito vagabunda... Não leio mais porra nenhuma, a vida ficou leve para cacete, tá muito bom”

“A imprensa é a maior culpada de tudo isso. Por ser toda paulista, passou três anos tentando enfiar goela abaixo o Morumbi. Com isso, atrasaram todos os projetos” (sobre atrasos na Copa em SP)

“Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou”

"Caguei. Caguei de montão" (Este é o seu resumo todo seu sobre as acusações que sofre recebe diariamente...)

Teixeira não desmentiu sequer um palavra da entrevista...
Só há uma grande notícia nas suas declarações.
Ricardo Teixeira jura que deixa a CBF em 2015...
Há dois candidatos para sucedê-lo...
Sua filha ou Andres Sanches...
Ele já disse que vai escolher, quando quiser...
Isso se não mudar de idéia e continuar na CBF...
Que trata como sua casa...
Este é o presidente da CBF...

Fonte:http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli/2011/07/07/o-raio-x-definitivo-de-ricardo-teixeira-so-leia-se-tiver-estomago/

terça-feira, 28 de junho de 2011

Bandidagem agrária

* Xico Graziano
Conheci o Zé Rainha em 1995. Parecia um líder verdadeiro, expoente da infantaria do MST. Tempos idealistas. Depois começou sua degradação moral. Agora, preso por corrupção, revela o lado obscuro da reforma agrária brasileira.

Alto, magro, parecido com Antônio Conselheiro, messiânico que comandou a resistência de Canudos, Rainha procurou-me no Incra para ajudá-lo a implantar um polo agroindustrial nas terras do Pontal do Paranapanema paulista. Ousado, o projeto fazia sentido. Financiamento de R$ 3,8 milhões atenderia 1.600 famílias assentadas na Gleba XV, em Teodoro Sampaio (SP).

Assim nasceu a Cooperativa de Comercialização e Prestação de Serviços (Cocamp). Além das instalações físicas, novos recursos permitiram ainda a compra de 42 tratores e vários caminhões, frota com a qual o líder barbudo desfilou pelas ruas da cidade cantando sua glória. Depois vieram o laticínio, as balanças e dois enormes silos de cereais. Tudo somado, R$ 8,5 milhões irrigaram essa boa ideia da reforma agrária cooperativada.

Passou um tempo. Em 1997, novamente recebi Zé Rainha em meu gabinete, agora na Secretaria de Agricultura paulista. Voluptuoso, demandava mais recursos, do governo do Estado, para sua obra. Propunha arrematar uma fecularia de mandioca perto de Presidente Prudente. Nesse momento comecei a desconfiar do seu caráter.

Carta do Cacique Mutua (dos Povos Xavantes) a todos os povos da Terra


O Sol me acordou dançando no meu rosto. Pela manhã, atravessou a palha da oca e brincou com meus olhos sonolentos. O irmão Vento, mensageiro do Grande Espírito, soprou meu nome, fazendo tremer as folhas das plantas lá fora. Eu sou Mutua, cacique da aldeia dos Xavantes. Na nossa língua, Xingu quer dizer água boa, água limpa. É o nome do nosso rio sagrado. Como guiso da serpente, o Vento anunciou perigo. Meu coração pesou como jaca madura, a garganta pediu saliva. Eu ouvi. O Grande Espírito da floresta estava bravo. Xingu banha toda a floresta com a água da vida. Ele traz alegria e sorriso no rosto dos curumins da aldeia. Xingu traz alimento para nossa tribo.

Mas hoje nosso povo está triste. Xingu recebeu sentença de morte. Os caciques dos homens brancos vão matar nosso rio. O lamento do Vento diz que logo vem uma tal de usina para nossa terra. O nome dela é Belo Monte. No vilarejo de Altamira, vão construir a barragem. Vão tirar um monte de terra, mais do que fizeram lá longe, no canal do Panamá.

Enquanto inundam a floresta de um lado, prendem a água de outro. Xingu vai correr mais devagar. A floresta vai secar em volta. Os animais vão morrer. Vai diminuir a desova dos peixes. E se sobrar vida, ficará triste como o índio.

Como uma grande serpente prateada, Xingu desliza pelo Pará e Mato Grosso, refrescando toda a floresta. Xingu vai longe desembocar no Rio Amazonas e alimentar outros povos distantes. Se o rio morre, a gente também morre, os animais, a floresta, a roça, o peixe tudo morre. Aprendi isso com meu pai, o grande cacique Aritana, que me ensinou como fincar o peixe na água, usando a flecha, para servir nosso alimento.

Se Xingu morre, o curumim do futuro dormirá para sempre no passado, levando o canto da sabedoria do nosso povo para o fundo das águas de sangue. Pela manhã, o Vento me levou para a floresta. O Espírito do Vento é apressado, tem de correr mundo, soprar o saber da alma da Natureza nos ouvidos dos outros pajés. Mas o homem branco está surdo e há muito tempo não ouve mais o Vento.

terça-feira, 21 de junho de 2011

O que o brasileiro pensa sobre dinheiro público na Copa

A Sport+Markt, empresa de pesquisa especializada nas coisas do esporte, ouviu 8221 brasileiros durante os primeiros dias deste mês para saber o país acha de investir dinheiro público em estádios de futebol.

A divulgação de todos os números, estado por estado do país, e cidade por cidade-sede da Copa do Mundo de 2014, será feita ainda hoje, mas o blog teve acesso a alguns números, bem interessantes.

De todo o universo pesquisado, 29,9% não tem opinião formada sobre o tema.

Mas apenas 25,4% concordam com o uso de dinheiro público em estádios, contra 44,7% que discordam.

Entre apenas os que têm opinião formada, a discordância aumenta significativamente, com 63,7%.

De novo no universo total, as maiores taxas de concordância, com 31%, se dão em Minas Gerais e no Rio Grande do Norte.

As menores no Amazonas e no Rio de Janeiro, com 17% e 14,7% respectivamente.

E a maiores taxas de discordância aparecem no Rio de Janeiro, 51,2% e no Rio Grande do Sul, com 52,1%.

No estado de São Paulo, 24,2% não tem opinião formada; 27,1% concordam e 48,7% discordam.

Entre os que têm opinião formada, na cidade de São Paulo, 60,2% discordam do uso de dinheiro público em estádios de futebol e, no estado, 64,2% não concordam

Pronunciamento Irretocável



Pronunciamento
(Do Senhor Deputado Chico Alencar, PSOL/RJ)
Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados e todo(a)s o(a)s que assistem a esta sessão ou nela trabalham:
Surgiu aqui uma poderosa líder de bancada multipartidária, a “deputada FIFA”.
Sua força é tanta que, junto com o “deputado COI”, ela conseguiu aprovar uma Copa flexível e uma Olimpíada heterodoxa.
Para esses megaeventos haverá o “Regime Diferenciado de Contratações Públicas”, facilitador das licitações.
Veja o quadro comparativo sobre como é uma licitação hoje (Lei 8.666) e como devem ficar as licitações da Copa e Jogos Olímpicos (RDC), se o aprovado – contra o nosso voto – na Câmara, na MP 527, for confirmado no Senado:
PROJETO
Lei 8.666: Exige projeto básico que detalha como será a obra em todas as fases, com licitação em cada etapa.
RDC: Governo pode licitar a obra sem projeto básico; contratado fica responsável pelos projetos, execução e entrega da obra.
CAPACIDADE
Lei 8666: Empresa tem primeiro de comprovar capacidade técnica para a obra; só depois apresenta a proposta financeira.
RDC: Governo julga os preços e só depois verifica se a empresa vencedora tem capacidade técnica para executar a obra.
INFORMAÇÃO
Lei 8.666: Valor estimado para a obra é publicado, para que empresas e órgãos de controle tenham acesso às planilhas a qualquer momento.
RDC: Valor estimado da obra pode ficar com carimbo de “sigiloso” e disponível “estritamente” aos órgãos de controle; não está claro a partir de quando e até quando.
VALORES
Lei 8.666: Valores a serem pagos à empresa são fixados antes da contratação, para que haja uma previsão exata dos gastos.
RDC: Remuneração pode ser variável, vinculada ao desempenho da contratada, o que torna o processo mais subjetivo e sujeito a desvios.
AUMENTO
Lei 8.666: Aumento no preço das obras são de no máximo 25% (50% para obras de reforma).
RDC: Valor do aumento fica ilimitado para que projetos se adequem a pedidos de organismos internacionais (FIFA e COI).
EXCLUSIVIDADE
Lei 8.666: É proibido restringir a licitação a uma marca específica.
RDC: Licitação pode indicar uma marca específica para aquisição de um produto.
CHAMADA
Lei 8.666: Em caso de desistência do vencedor, se o segundo colocado na licitação não aceitar realizar as obras no valor apresentado pelo primeiro, não poderá ser contratado.
RDC: o segundo colocado poderá ser contratado pelo valor apresentado por sua empresa na licitação.
Agradeço a atenção,
Sala das Sessões, 21 de junho 2011.
Chico Alencar

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Brasil e suas mazelas

É realmente de se indignar quando vemos reportagens como esta apresentada pelo Fantástico, no último domingo 19/06/2011. Médicos e dentistas fraudando plantões para receberem sem trabalhar é muito revoltante. Principalmente, quando sabemos da grande necessidade destes profissionais para a população em geral, e evidentemente, em especial, para a população mais carente.

Os hospitais públicos vivem, diariamente, sempre cheios de pessoas, que precisam de cuidados, por causa de suas enfermidades. No entanto, contrariando o que se espera de uma entidade, que é destinada a promover a recuperação das pessoas, estes hospitais, se tornaram "cabides de empregos", e objetos de desvio de verbas públicas da saúde, setor tão precário e tão carente de investimentos. O esquema cruel deixa a população sem atendimento médico.

Neste caso especificamente, “Se houvesse um controle efetivo, se constataria facilmente que a carga horária desenvolvida por essas pessoas é humanamente impossível. Nós temos aqui médico com 220 horas semanais”, afirma a promotora de Justiça Maria Aparecida Castanho. 

A semana - incluindo sábado e domingo - tem 168 horas. 

Já disse aqui, e volto a dizer: "A corrupção é o maior câncer do Brasil"! 

Veja reportagem completa aqui

sábado, 18 de junho de 2011

A resposta que calou os americanos!


Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!
Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador CRISTÓVAM BUARQUE, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr..Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

"Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

"Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço."

"Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

"Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.

Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

"Durante este encontro,

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Doutor é quem faz doutorado!

No momento em que nós do Ministério Público da União nos preparamos para atuar contra diversas instituições de ensino superior por conta do número mínimo de mestres e doutores, eis que surge (das cinzas) a velha arenga de que o formado em Direito é Doutor. 

A história, que, como boa mentira, muda a todo instante seus elementos, volta à moda. Agora não como resultado de ato de Dona Maria, a Pia, mas como consequência do decreto de D. Pedro I. 

Fui advogado durante muitos anos antes de ingressar no Ministério Público. Há quase vinte anos sou Professor de Direito. E desde sempre vejo "docentes" e "profissionais" venderem essa balela para os pobres coitados dos alunos. 

Quando coordenador de Curso tive o desprazer de chamar a atenção de (in) docentes que mentiam aos alunos dessa maneira. Eu lhes disse, inclusive, que, em vez de espalharem mentiras ouvidas de outros, melhor seria ensinarem seus alunos a escreverem, mas que essa minha esperança não se concretizaria porque nem mesmo eles sabiam escrever. 

Pois bem! 

Naquela época, ...

Mergulhador americano quer achar corpo de bin Laden

Bill Warren, mergulhador americano durante mergulho nas Bahamas
Bill Warren, mergulhador americano durante mergulho nas Bahamas (Reprodução/Youtube)
Um mergulhador americano vai procurar o corpo do líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, que foi lançado no Mar da Arábia pelos Estados Unidos depois que um comando americano atacou seu esconderijo em Abbottabad, no Paquistão, e o matou. A operação aconteceu em 1º de maio e foi revelada pelo presidente americano Barack Obama horas depois de sua conclusão.

Bill Warren disse que pretende, junto com uma equipe especializada em buscas, acabar com as especulações sobre a morte de bin Laden. "A principal razão é esclarecer de vez se bin Laden está morto ou não, e mostrar fotos e vídeos, algo que o governo americano não fez para o mundo e para os cidadãos americanos", disse o mergulhador à rede BBC.

Quando os Estados Unidos decidiram não divulgar uma foto do terrorista morto, surgiram especulações quanto à veracidade da morte do líder da Al Qaeda. "Eu tenho algumas dúvidas. Por que razão meu governo se negou a mostrar a foto do corpo? Pode ser que existam muitas provas, mas a maioria das pessoas com quem tenho conversado, de Londres a Moscou, não acredita que ele está morto", afirmou o mergulhador.

Amostras - Warren pretende localizar o corpo com ajuda de fontes de informações secretas. Segundo ele, alguns de seus amigos são soldados da Marinha, e eles estão tentando obter informações precisas sobre onde o corpo foi jogado. O mergulhador é especialista em buscar “tesouros” escondidos no mar e, por esse motivo, acredita que conseguirá encontrar o corpo de bin Laden.

"É possível. Já encontrei privadas, pneus... E o cadáver não está flutuando, está em um saco da Marinha dos Estados Unidos." Depois que achar o corpo, o mergulhador pretende tirar uma foto e fazer um vídeo do corpo, além de retirar amostras de seu cabelo para comparar com o de seus familiares na Arábia Saudita. De acordo com Warren, o governo americano não se opôs ao seu plano, mas também não entrou em contato com ele.

Eclipse lunar hoje!

A maioria dos brasileiros verá a Lua nascer eclipsada nesta quarta-feira, 15. O fenômeno ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua estão alinhados, com nosso planeta no meio. A observação do fenômeno poderá ser feita com binóculos, lunetas e telescópios amadores. A olho nu, embora possível, a observação será dificultada pela sombra na Lua.

"Desta vez a Lua estará dentro do eclipse e vai estar nascendo e ao mesmo tempo que o sol estará se pondo. A Lua vai começar a ser visível quando já estiver eclipsada, então o grande desafio para os observadores será notar que a Lua já está lá. Ela vai estar bem apagada," avisa o astrônomo e professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Paulo Sérgio Bretones. Durante um fenômeno como este, a Lua ganha um tom avermelhado devido a refração da luz, mas dada as condições e horário em que ele ocorrerá no Brasil, a percepção da mudança na coloração do satélite precisará de mais atenção dos observadores.

As regiões que poderão observar o eclipse do início ao fim estão na África, no Oriente Médio, na Ásia e na Oceania. Norte-americanos não conseguirão ver o fenômeno e os europeus, assim como os brasileiros, só verão o fim. A última ocorrência de um eclipse como este, com o tempo de duração semelhante, foi em julho de 2000, de acordo com informação da Nasa.
Paulo Sérgio Bretones explica que o eclipse lunar desta quarta-feira se iniciará por volta das 15h22, o que significa que não será percebido no Brasil porque a Lua não terá nascido no horizonte. Por volta das 16h22 a Lua cheia estará totalmente coberta pela sombra da Terra. Em São Paulo, por exemplo, a Lua ficará visível por volta das 17h25, quando já estará eclipsada. Dois minutos depois, o Sol vai se por. Portanto, o satélite estará escuro, mas o crepúsculo ainda iluminará o céu por alguns minutos. Às 18h02 a Lua começará a deixar a sombra e às 19h02 ela estará novamente iluminada pela Sol.

Este é um dos dois eclipses lunares deste ano, mas o único que será visível para os brasileiros. O outro ocorrerá em dezembro. Além destes, teremos ainda dois eclipses solares, um em 1º de julho e outro em 25 de novembro. O próximo eclipse lunar que poderá ser visto no Brasil por completo está previsto apenas para setembro de 2015.

Fotografia
Como a observação do fenômeno será dificultada no Brasil, o professor Paulo Sérgio Bretones dá dicas de como fotografar o fenômeno e conseguir boas imagens do eclipse lunar. "Para fotografar o eclipse com câmera digital, pode-se fixá-la num tripé, em modo de foco infinito, paisagem ou cenário (landscape). Como se pode verificar o resultado da imagem obtida, é fácil experimentar o tempo de exposição durante o eclipse. Na fase de totalidade, pode-se usar sensibilidade de ISO 100 ou 200 e exposições entre 1s a 5s.

Também pode-se aumentar o ISO e diminuir o tempo de exposição," explica o astrônomo. "Para exposições depois da totalidade, geralmente a câmera consegue se adaptar as condições de luz automaticamente, bastando apertar o botão de disparo para efetuar a foto nesta fase. Para as câmeras com opções manuais, pode-se usar exposições rápidas de 1/350 a 1/125 com ISO 100 para aberturas pequenas como 1:5,6 ou 1:8. Em suma, pode-se utilizar mais de uma abertura e velocidade de disparo para garantir fotos de boa qualidade. Com a câmara fixa, apoiada em tripé, deve-se disparar manualmente em intervalos de três, cinco minutos ou mais."

"De qualquer forma, vale a pena reunir a turma, procurar um local alto e com o horizonte livre. Pode-se observar o pôr do Sol e tentar ver a Lua nascendo eclipsada, em contraste com a claridade do crepúsculo e ainda na sombra do nosso planeta. Com o passar do tempo, a Lua estará cada vez mais alta, irá saindo da sombra e voltará a estar cheia e totalmente iluminada pelo Sol," finaliza o pesquisador.


terça-feira, 14 de junho de 2011

Metáforas infelizes

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* Xico Graziano
A agricultura esteve em voga na política destes dias. Melhor dizendo, participou das conversas. Vejam que curiosas frases foram ditas:

Do senador Demóstenes Torres, em entrevista à revista Veja: "Vivemos em um momento crítico, de total submissão. No final das contas, o Congresso se comporta bovinamente".

Do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, questionado a respeito de sua posição atual sobre as drogas: "Só quem é burro não muda de opinião diante de fatos novos".

Do jovem Dayvini Nunes, dono do apartamento alugado pelo ex-ministro Antônio Palocci: "Eu não tenho como bater de frente com essas pessoas. Sou um laranja".

A alusão pejorativa à agricultura tem se tornado, há tempos, uma característica típica da oratória brasileira. Não se conhece outra nação onde a linguagem carregue tamanho preconceito contra o campo. Triste povo que, mesmo sem o perceber, achincalha seus agricultores.

A lista das figuras de linguagem depreciativas do mundo rural soa enorme. "Vá plantar batatas" é uma das mais antigas. Diz-se que a frase nasceu na época gloriosa de Portugal, quando a navegação e a pesca emprestavam prestígio à sociedade, restando desdém pela vida sofrida na agricultura. Tida como alimento vulgar, a solanácea calejava e sujava as mãos dos que a produziam.

Alimento básico da civilização inca, a batata encantou os colonizadores espanhóis, que logo a levaram para a Europa. O sucesso de sua aceitação leva muita gente a pensar que o alimento tem origem alemã. Uma das razões decorre do fato de que, em 1740, Frederico II, o Grande, baixou norma obrigando seus súditos na Alemanha a consumirem batatas para enfrentar a constante ameaça da fome. Ainda hoje, sobre seu túmulo, no Palácio de Sans-Souci, depositam-se batatas para lembrar o gesto pátrio.

Nem sempre facilmente se explica a origem das metáforas negativas utilizadas com gêneros agrícolas. A própria batata, que mereceria uma homenagem, serve ao desabono.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Homenagem ao poeta Fernando Pessoa

Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, no dia 13 de junho de 1888. Dentre suas muitas carreiras, além de poeta e escritor, Pessoa foi jornalista, comerciante, tradutor, editor, crítico literário e ativista político. Sua ampla atuação em diversas profissões também refletia em sua obra. Pessoa é reconhecido por se desdobrar em múltiplas personalidades, chamadas de heterônimos. Os mais famosos são Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro.
Reconhecido como um dos maiores poetas e escritores da língua portuguesa e da literatura universal, Pessoa deixou uma vasta obra de poemas,livros, anotações em várias línguas. Faleceu em 30 de novembro de 1935, devido a cirrose hepática. Sobre a morte, escreveu:
Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus.

(Fernando Pessoa/Alberto Caeiro; Poemas Inconjuntos; Escrito entre 1913-15; Publicado em Atena nº 5, Fevereiro de 1925.)

*Com supervisão de Klaus Junginger
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