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terça-feira, 26 de junho de 2012

Profetas do Apocalipse

Xico Graziano*

 
Acabou a Rio+20. Afora as frustrações advindas da falta de ousadia, esquentar o tema do desenvolvimento sustentável foi o grande mérito da conferência. Jamais tantas notícias socioambientais se destacaram no mundo. Por outro lado, a profusão de discursos criou uma espécie de Torre de Babel ecológica. Todos falam, mas poucos se entendem. Haverá tempo para salvar o planeta?

Começa pela arrogância humana a série de controvérsias que permeia o recente debate ambiental. Querer "salvar o planeta" exibe uma soberba incomparável na história da humanidade. Tal ideia, absurda, radicaliza a visão antropocêntrica, creditando ao ser humano uma prepotência acima de qualquer outra atribuída a ele, dono do universo e dos planetas. Imagine.

Na Idade Média, o Iluminismo deu força à razão. O intelecto, alimentado pela ciência, livrou o homem do desígnio divino, subjugado pela natureza bruta. Seu destino começou a ser moldado com ajuda da tecnologia, representando, ao sair das trevas medievais, passo fundamental da civilização. Floresceu o humanismo.

Mas a evolução tecnológica combinada com a explosão populacional gerou, séculos depois, um crescimento econômico agressivo aos recursos naturais. O homem, que pensava tudo poder, começou a sofrer as consequências da destruição de seu próprio habitat. A crise ambiental lhe ofereceu pílulas de humildade que, ingeridas com mínima visão holística, fizeram bem à humanidade. Surgiu o conceito do desenvolvimento sustentável.

EGO X ECO

Para pensarmos...

Maluf + Lula = MULA

Realidade política brasileira

sábado, 23 de junho de 2012

Agora é lei: indústrias deverão informar preço pago aos produtores de leite.


As empresas de beneficiamento e comércio de laticínios serão obrigadas a informar aos produtores de leite o valor pago pelo litro do produto até o dia 25 do mês anterior à entrega. A lei (lei nº 12.669 de 19 de junho de 2012) foi sancionada pelo vice-presidente da República, Michel Temer e entra em vigor a partir da sua publicação no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira, 20 de junho.

Com a nova legislação, os agricultores poderão optar pela empresa que pagar mais. Antes, eles só eram avisados do valor no momento de receber o pagamento. A determinação vem ao encontro das medidas incentivadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para aumentar a qualidade do leite e a rentabilidade dos produtores dentro do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.

Rodrigo Sant'Anna Alvim, presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) explica que a lei atende a uma reivindicação dos produtores de leite. "O setor é um dos poucos da economia que só toma conhecimento do valor do seu produto na hora de receber o pagamento, muitas vezes até dois meses após a entrega da mercadoria nas usinas de beneficiamento", disse.

Segundo Alvim, os produtores sempre pediram que

quinta-feira, 21 de junho de 2012

CNA encaminha à Presidente da República propostas do Setor Rural para a Rio+20

Documento foi entregue pela presidente da CNA à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann

Rio de Janeiro (20/06/2012) - A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, encaminhou à presidente da República, Dilma Rousseff, uma carta que reúne as propostas da CNA para os chefes de Estado que participam da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O documento, entregue pela presidente da CNA à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que visitou, ontem (19/6), o Espaço AgroBrasil, liderado pela CNA, no Pier Mauá, um dos locais oficiais da Rio+20.

No documento, a CNA lembra que o setor rural vem respondendo com rapidez e eficiência às demandas contemporâneas por desenvolvimento sustentável. “Dentro do princípio de que meio ambiente é ciência e compromisso, e não ideologia, seguem propostas do setor rural para contribuir para a riqueza e objetividade do debate”, afirmou, no documento, a senadora Kátia Abreu.

Abaixo, a íntegra das propostas da CNA para a Rio+20.
Propostas da CNA para os Chefes de Estado e à Conferência Rio + 20

Dentro do princípio de que meio ambiente é ciência e compromisso – e não ideologia -, a Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA) traz a esta Conferência as propostas a seguir relacionadas, no intuito de contribuir para a riqueza e objetividade do presente debate.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Remuneração ao produtor pela preservação ambiental

Presidente da entidade, senadora Kátia Abreu, abordou este ponto em reunião com senadores, deputados e especialistas no Espaço Agrorasil, no Píer Mauá.
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu nesta quarta-feira (20/6) que o produtor rural seja remunerado pela preservação ambiental em sua propriedade. Segundo ela, este é um dos principais pontos a serem discutidos na questão da sustentabilidade para o setor agropecuário. O tema foi abordado em reunião de trabalho entre senadores e deputados brasileiros, com a participação de especialistas, para discutir os desafios da produção sustentável, no Espaço Agrobrasil, liderado pela CNA, no Pier Mauá, no Rio de Janeiro. “Não há como discutir meio ambiente sem falar em economia verde, o que reforça a necessidade de se obter renda com a proteção do meio ambiente. Quando transformarmos o ativo ambiental em lucro, em renda para o produtor, será muito mais fácil fazer a preservação”, disse a senadora no encontro, dentro da programação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Ela destacou, também, a participação, cada vez maior, do produtor rural nos debates sobre as questões ambientais. Neste contexto, afirmou que a Rio+20 representa “um marco” para o setor agropecuário e para toda a sociedade. “É como se tivessem construído um Muro de Berlim, separando o meio ambiente da sociedade, e a Rio+20 consolida o fim dessa separação, com o envolvimento de todo o agronegócio no debate”, enfatizou. A presidente da CNA falou, ainda, sobre o papel da inovação tecnológica no desenvolvimento da agropecuária brasileira, o que fez o País ampliar sua produtividade nas lavouras e na pecuária, nos últimos anos, assim como as iniciativas voltadas para esta finalidade.
Na sua avaliação, o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que oferece linhas oficiais de financiamento para a adoção de práticas sustentáveis, poderá ajudar o País a aumentar sua produção de grãos nos próximos anos. Estima que a produção agropecuária brasileira poderá passar das atuais 160 milhões de toneladas, para mais de 400 milhões de toneladas, ampliando em 70 milhões de hectares a área disponível para a atividade, sem desmatar nenhum hectare a mais.
A presidente da CNA reforçou, também a importância da proposta de criação da Área de Preservação Permanente (APP) mundial, lançada pela CNA, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa agropecuária (Embrapa) e a Agência Nacional de Águas (ANA), para a preservação dos recursos hídricos e a qualidade da água. Defendeu a universalização do conceito das APPs, para que os outros países sigam o modelo brasileiro de proteção das margens dos rios, nascentes e áreas de recarga de aquíferos. Ponderou, entretanto, que é preciso resolver as assimetrias entre os países na questão da sustentabilidade, para consolidar esta e outras propostas que conciliem a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente.

A criação das APPs Mundiais


Mostrar ao mundo a importância das matas ciliares para garantir a qualidade da água. Esse é o objetivo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que defende, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Agência Nacional de Águas (ANA), a proposta de criação da Área de Preservação Permanente (APPs) mundial nas margens dos rios. “Não queremos ditar regras a outros países, mas temos autoridade para mostrar ao mundo a importância das matas ciliares e propor um debate conceitual”, afirmou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.

“Se esse conceito existe no Brasil, e nós acreditamos nele, tem que ser bom para todos os rios do mundo”, afirmou. A senadora participou, nesta terça-feira (19/06/2012), no Espaço AgroBrasil, liderado pela CNA, na Rio+20, do lançamento da proposta de criação da APP mundial. Ao falar da iniciativa, apresentada pela primeira vez em março deste ano durante o Fórum Mundial da Água, na França, lembrou que essa é a contribuição que o Brasil, que possui 12% da água doce do mundo e preserva 61% de seus biomas, tem a oferecer nesse debate. “O mundo inteiro precisa saber que a preservação é importante”, afirmou.

terça-feira, 19 de junho de 2012

CNA, Embrapa e ANA propõem a criação de Áreas de Preservação Permanente em todo o mundo na Rio+20

Será detalhada a experiência brasileira de preservação das margens de rios, nascentes e áreas de recarga de aqüíferos.


Brasília (18/6) — A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, apresentará nesta terça-feira (19/6), a proposta de criação de um conceito mundial de Áreas de Proteção Permanente (APPs), às 11h, no Espaço AgroBrasil, liderado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no Píer Mauá, um dos locais oficiais da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável — Rio+20. “O que nós queremos é encontrar adeptos a um conceito mundial de áreas de proteção permanente e que cada país possa, de forma autônoma, adotar uma legislação própria para a revitalização e a conservação das matas ciliares”, destaca a presidente da CNA. Também participarão da apresentação da proposta o diretor-presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Pedro Arraes, e o diretor-presidente da Agência Nacional das Águas (ANA), Vicente Guillo.

Na ocasião, será detalhada a experiência brasileira de preservação das margens de rios, nascentes e áreas de recarga de aqüíferos. A proposta de universalização do conceito das áreas de preservação permanente foi apresentada, em março, pela CNA, ANA e Embrapa, durante o 6º Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França. De acordo com a legislação brasileira, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) são aquelas localizadas ao longo de cursos d’água, nas nascentes e nas áreas de forte recarga hídrica. Uma maquete de 100m² estará em exposição no estande AgroBrasil, durante a Rio+20, para mostrar aos visitantes como funciona uma propriedade rural brasileira dentro das exigências da legislação ambiental em vigor no Brasil, a exemplo das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal.

Espaço AgroBrasil
Pier Mauá S/A
Avenida Rodriguez Alves, 10 Praça Mauá – Rio de Janeiro (RJ)
Entre os armazéns 01 e 02 (área externa)
De 13 a 22 de junho entre as 11h e 19h.

Assessoria de Comunicação CNA
Telefone: (61) 2109 1411/1419
www.canaldoprodutor.com.br
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