tag:blogger.com,1999:blog-54691573008511906942012-06-28T01:47:11.271-03:00.....Blog do Porto.....Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.comBlogger148125tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-87694245744604466022012-06-26T11:58:00.000-03:002012-06-26T11:58:06.447-03:002012-06-26T11:58:06.447-03:00Profetas do Apocalipse<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<div style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-align: justify;">
<img src="http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/xico_5.jpg" /> </div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Acabou a Rio+20. Afora as frustrações advindas da falta de ousadia, esquentar o tema do desenvolvimento sustentável foi o grande mérito da conferência. Jamais tantas notícias socioambientais se destacaram no mundo. Por outro lado, a profusão de discursos criou uma espécie de Torre de Babel ecológica. Todos falam, mas poucos se entendem. Haverá tempo para salvar o planeta?</span></div>
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<span style="background-color: white;">Começa pela arrogância humana a série de controvérsias que permeia o recente debate ambiental. Querer "salvar o planeta" exibe uma soberba incomparável na história da humanidade. Tal ideia, absurda, radicaliza a visão antropocêntrica, creditando ao ser humano uma prepotência acima de qualquer outra atribuída a ele, dono do universo e dos planetas. Imagine.</span></div>
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<span style="background-color: white;">Na Idade Média, o Iluminismo deu força à razão. O intelecto, alimentado pela ciência, livrou o homem do desígnio divino, subjugado pela natureza bruta. Seu destino começou a ser moldado com ajuda da tecnologia, representando, ao sair das trevas medievais, passo fundamental da civilização. Floresceu o humanismo.</span></div>
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<span style="background-color: white;">Mas a evolução tecnológica combinada com a explosão populacional gerou, séculos depois, um crescimento econômico agressivo aos recursos naturais. O homem, que pensava tudo poder, começou a sofrer as consequências da destruição de seu próprio habitat. A crise ambiental lhe ofereceu pílulas de humildade que, ingeridas com mínima visão holística, fizeram bem à humanidade. Surgiu o conceito do desenvolvimento sustentável.<a name='more'></a></span><span style="background-color: white;">Na abertura da Conferência da ONU no Rio de Janeiro, o vídeo Bem-vindo ao Antropoceno retomou, noutro nível, esse debate filosófico. Vai esquentar a discussão. Quem propõe substituir a atual era geológica do Holoceno - que vige desde o último período glacial, há 12 mil anos - pela nova denominação assume que as atividades humanas se sobrepõem às forças cósmicas. Representa a maior das ousadias da mente humana. E, talvez, o pior dos equívocos.</span></div>
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<span style="background-color: white;">Tem sido terrível perceber a queda na compreensão de que o perigo ecológico ronda a civilização humana, não o planeta Terra. Até então a dubiedade, elementar, permanecia quase que restrita às salas de aula, afetando principalmente crianças, estimuladas pelo idealismo dos mestres a defenderem o meio ambiente. Nestes dias, porém, pulularam campanhas e matérias jornalísticas dando dicas de como "salvar o planeta". Uma bobagem inigualável.</span></div>
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<span style="background-color: white;">Os problemas ecológicos afetam, e comprometem, isso, sim, o futuro da humanidade. A pressão sobre os recursos naturais, se continuar aumentando, trará reveses na qualidade da existência humana. Em certas partes do mundo, populações padecem com a falta de água potável, sofrem com a poluição da atmosfera, amargam com a desertificação. O planeta nem liga. Basta uma dose de insignificância humana para perceber a diferença.</span></div>
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<span style="background-color: white;">Esconde-se, aqui, um lamentável engano. O ambientalismo começou a tratar o gás carbônico (CO²), conhecido na biologia e na agronomia como o "gás da vida", como um vilão planetário, responsável pelo efeito estufa da Terra. Ora, a absorção do CO² através dos estômatos das plantas permite realizar a fotossíntese, processo vital que transforma energia solar em energia química, base dos carboidratos e proteínas vegetais. Libera, ademais, oxigênio no ambiente.</span></div>
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<span style="background-color: white;">Entrou na moda "neutralizar" as emissões de CO² à busca de um certificado de boa conduta ambiental. Noutro dia, um ônibus circulava nas ruas da capital paulista entupindo a atmosfera com fumaça preta, embora ostentando logo acima do sujo escapamento um lindo dizer: "carbono neutro". Licença para poluir.</span></div>
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<span style="background-color: white;">A teoria do aquecimento global anda crescentemente contestada pelos cientistas "céticos". Veremos qual o fim dessa polêmica. Em qualquer hipótese, porém, é inaceitável considerar o gás carbônico no capítulo da poluição. Esse absurdo conceitual embaralha a mente das pessoas e alivia a barra dos verdadeiros poluidores. Há quem acredite, por exemplo, ser o arroto bovino mais danoso à atmosfera que o escapamento dos automóveis. Risível.</span></div>
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<span style="background-color: white;">O caldo das novas formulações está criando uma charada indecifrável. Sem entender direito dos assuntos, as pessoas tendem ao repeteco dos chavões, onde tudo se mistura, se confunde, se banaliza na vontade de, orgulhosamente, ajudar a "salvar o planeta".</span></div>
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<span style="background-color: white;">Que ninguém duvide: graves ameaças ecológicas afetam a civilização humana. O conflito entre a população, que continua crescendo, e os finitos recursos planetários tende ao colapso. O avanço tecnológico auxilia, constantemente, na superação dos obstáculos. Mas, como diria o caboclo do interior, o buraco é mais embaixo. Em algum momento deverá haver radical modificação no modo de vida.</span></div>
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<span style="background-color: white;">Por que algumas sociedades tomam decisões desastrosas? A intrigante pergunta faz Jared Diamond nos capítulos finais de Colapso, seu famoso livro. Na resposta, obviamente, se encontram variadas razões. Nem sempre foram capazes de diagnosticar corretamente seus problemas. Muitas vezes seus líderes foram imediatistas, não estadistas, que olham longe.</span></div>
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<br /></div>
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<span style="background-color: white;">Jamais, porém, aconteceu de as sociedades pregressas apostarem no atraso para vencer seus desafios. O dilema civilizatório atual somente se resolverá na base do conhecimento aliado ao convencimento, uma mistura de liderança visionária com educação ambiental. A solução passa longe do vandalismo demonstrado pelo MST ao destruir, no último dia da Rio+20, o stand da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA). Atitude fascista.</span></div>
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<span style="background-color: white;">Pior. Espanta perceber a atração de certo ambientalismo - aquele messiânico - por esse viés autoritário. Urge distância desses (falsos) profetas do apocalipse.</span></div>
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<span style="background-color: white;"><span style="font-size: x-small;">* Xico Graziano é agrônomo, foi secretário de agricultura e secretário do meio ambiente do Estado de São Paulo. Artigo publicado no Jornal Estadão.</span></span></div>
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<span style="background-color: white;"><span style="font-size: x-small;">Fonte:</span></span><a href="http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/artigos/profetas-do-apocalipse"><span style="font-size: x-small;">http://www.canaldoprodutor.com.br/comunicacao/artigos/profetas-do-apocalipse</span></a></div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-8769424574460446602?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-37205451304514120562012-06-26T10:37:00.000-03:002012-06-26T10:37:05.412-03:002012-06-26T10:37:05.412-03:00EGO X ECO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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Para pensarmos...</div>
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<img height="400" src="https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/545309_10151046781681449_1730142139_n.jpg" width="294" />
</div>
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<img height="222" src="https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/543327_427023757342314_847602755_n.jpg" width="400" />
</div>
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<img src="https://fbcdn-sphotos-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/547308_478990022114734_1221105519_n.jpg" />
</div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-6052528222862477434?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-86366154212083025332012-06-23T00:05:00.001-03:002012-06-23T00:53:36.077-03:002012-06-23T00:53:36.077-03:00Agora é lei: indústrias deverão informar preço pago aos produtores de leite.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
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<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">As empresas de beneficiamento e comércio de laticínios serão obrigadas a informar aos produtores de leite o valor pago pelo litro do produto até o dia 25 do mês anterior à entrega. A lei (lei nº 12.669 de 19 de junho de 2012) foi sancionada pelo vice-presidente da República, Michel Temer e entra em vigor a partir da sua publicação no Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira, 20 de junho.</span></div>
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<span style="background-color: white;">Com a nova legislação, os agricultores poderão optar pela empresa que pagar mais. Antes, eles só eram avisados do valor no momento de receber o pagamento. A determinação vem ao encontro das medidas incentivadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para aumentar a qualidade do leite e a rentabilidade dos produtores dentro do Plano Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite.</span></div>
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<br /></div>
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<span style="background-color: white;">Rodrigo Sant'Anna Alvim, presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) explica que a lei atende a uma reivindicação dos produtores de leite. "O setor é um dos poucos da economia que só toma conhecimento do valor do seu produto na hora de receber o pagamento, muitas vezes até dois meses após a entrega da mercadoria nas usinas de beneficiamento", disse.</span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;">Segundo Alvim, os produtores sempre pediram que</span><br />
<a name='more'></a><span style="background-color: white;"> a indústria informasse um preço de referência, "nem que fosse um mínimo". O dirigente acredita que a nova lei não deve prejudicar as negociações entre produtores e indústrias em Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, onde existem conselhos paritários (Conseleite), que estabelecem os parâmetros técnicos e de mercado utilizados para definir o preço do leite entre as usinas. Ele afirmou que durante a discussão do projeto de lei no Congresso Nacional a CNA tentou excluir estes Estados (que têm o Conseleite) da obrigação das indústrias de informar o preço ao produtor, mas não deu tempo.</span></div>
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<span style="background-color: white;"><br /></span></div>
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<span style="background-color: white;">Alvim afirmou que outras duas propostas que existiam no projeto de lei de autoria do deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) foram retiradas a pedido dos produtores. A primeira diz respeito à proibição de diferenciação de preços entre produtores na entrega de leite a uma mesma indústria. Ele diz que o deputado concordou em retirar a proposta, porque a mudança nas normas sobre padrões de qualidade do leite implica preços diferenciados. </span></div>
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<span style="background-color: white;">Outra proposta retirada proibia a diferença de preços entre o período seco (entressafra) e o das águas (safra). O sistema implica o pagamento de valores menores durante a safra para os volumes excedentes a determinada cota (calculada com base na média de leite entregue durante a entressafra). Alvim explicou que o deputado concordou em adiar as discussões sobre o sistema cota-excesso, que deve ser regulamentado nos próximos anos, com incentivo aos produtores que investem na produção de leite mesmo no período da entressafra, quando o custo é maior. Ele cita como exemplo o Canadá, onde a cota para entrega de leite às vezes vale mais que a propriedade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;"><span style="background-color: white;">A matéria contém informações do Mapa e da Agência Estado, adaptadas pela Equipe MilkPoint.</span></span></div>
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px;">
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; text-align: justify;"><br /></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; text-align: justify;">Fonte:</span><a href="http://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/giro-lacteo/virou-lei-industrias-deverao-informar-preco-pago-aos-produtores-79543n.aspx">http://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/giro-lacteo/virou-lei-industrias-deverao-informar-preco-pago-aos-produtores-79543n.aspx</a></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-8636615421208302533?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-40009445588000585322012-06-21T18:02:00.002-03:002012-06-25T18:10:53.455-03:002012-06-25T18:10:53.455-03:00CNA encaminha à Presidente da República propostas do Setor Rural para a Rio+20<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;"><u>Documento foi entregue pela presidente da CNA à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann</u></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Rio de Janeiro (20/06/2012)</b> - A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, encaminhou à presidente da República, Dilma Rousseff, uma carta que reúne as propostas da CNA para os chefes de Estado que participam da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. O documento, entregue pela presidente da CNA à ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que visitou, ontem (19/6), o Espaço AgroBrasil, liderado pela CNA, no Pier Mauá, um dos locais oficiais da Rio+20.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No documento, a CNA lembra que o setor rural vem respondendo com rapidez e eficiência às demandas contemporâneas por desenvolvimento sustentável. “Dentro do princípio de que meio ambiente é ciência e compromisso, e não ideologia, seguem propostas do setor rural para contribuir para a riqueza e objetividade do debate”, afirmou, no documento, a senadora Kátia Abreu.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>Abaixo, a íntegra das propostas da CNA para a Rio+20.</b></div><div style="text-align: justify;"><b>Propostas da CNA para os Chefes de Estado e à Conferência Rio + 20</b></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dentro do princípio de que meio ambiente é ciência e compromisso – e não ideologia -, a Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil (CNA) traz a esta Conferência as propostas a seguir relacionadas, no intuito de contribuir para a riqueza e objetividade do presente debate.<br />
<a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;">O setor rural – que tem na natureza sua fonte de sustento e conhecimento – vem respondendo com rapidez e eficiência às demandas contemporâneas por desenvolvimento sustentável.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Por isso, a partir do Documento de Posição do Setor Agropecuário, hoje divulgado – e que segue em anexo -, sente-se no dever de encaminhar ao exame dos Chefes de Estado, que conferem dimensão histórica a esta Rio + 20, a presente contribuição.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b>1. Amazônia</b></div><div style="text-align: justify;">Só a tecnologia pode garantir o desmatamento zero na Amazônia. Grande parte do que até aqui ocorreu na região decorre da precariedade de meios que ainda predomina. Com baixa rentabilidade do sistema produtivo, que impede a aquisição de tecnologia, esse quadro tende a se perpetuar, mantendo tensão constante entre produção e floresta. A situação afeta, sobretudo, os pequenos e médios produtores rurais.</div><div style="text-align: justify;"><b>2. Serviços ambientais</b></div><div style="text-align: justify;">O passivo ambiental é fruto do descaso e despreparo das gerações que nos precederam e nos legaram os desafios presentes. Não é justo que esta geração arque sozinha com uma conta histórica, impagável de uma só vez. Portanto, os governos precisam encontrar mecanismos de atenuar os custos presentes, diluindo-os no tempo.</div><div style="text-align: justify;">Os países ricos foram beneficiários do desenvolvimento sem as regras e amarras que hoje pesam sobre os países de desenvolvimento tardio. É justo que contribuam pelos benefícios ambientais que recebem gratuitamente desses países.</div><div style="text-align: justify;"><b>3. Redução de Emissões</b></div><div style="text-align: justify;">A CNA está lançando uma ferramenta eletrônica para dar suporte ao processo de remuneração do produtor rural pela redução de emissões de carbono e gases de efeito estufa. Trata-se da organização do Mercado Agropecuário de Redução de Emissões (MARE), contribuição valiosa para a defesa do meio ambiente. Propicia justa remuneração aos que o preservam e um mecanismo de compensação para aqueles que não podem, no curto prazo, reduzir suas emissões.</div><div style="text-align: justify;"><b>4. APP Global </b></div><div style="text-align: justify;">A CNA, Embrapa e a Agência Nacional de Águas (ANA) lançaram proposta de universalizar o princípio da Área de Proteção Permanente (APP) nas nascentes, margens de rios e áreas de recarga de aquíferos subterrâneos, como forma de proteger a integridade dos cursos d’água. No Brasil, APP é lei. Sendo um conceito universal, benéfico aos rios de todo o planeta, deve ser estudado e aplicado conforme as peculiaridades de cada país.</div><div style="text-align: justify;"><b>5. Fundos para terra degradada</b></div><div style="text-align: justify;">Nenhum produtor é inimigo de sua própria terra. Degradação é fruto da pobreza. É a tecnologia que gera a prosperidade. Daí a necessidade de integrar ecologia à economia, sem transformar a defesa ambiental num tribunal. A prioridade não pode ser punir, mas instruir e viabilizar a recomposição, por meio de pesquisa, financiamento e incentivos ao uso de tecnologia.</div><div style="text-align: justify;"><b>6. Extensão Rural</b></div><div style="text-align: justify;">Os insumos tecnológicos agropecuários precisam ser democraticamente disseminados. Essa é a grande revolução agrícola que a humanidade carece: a distribuição do conhecimento, fonte maior da prosperidade e justiça social.</div><div style="text-align: justify;"><b>7. Assimetrias</b></div><div style="text-align: justify;">É preciso reduzir as assimetrias de regulamentação ambiental entre as nações, sem ferir o princípio da soberania. Para isso, fazem-se necessárias conferências internacionais como esta, com efetivo apoio dos governos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Rio de Janeiro, 18 de junho de 2012</div><div style="text-align: justify;">SENADORA KÁTIA ABREU</div><div style="text-align: justify;">Presidente</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Assessoria de Comunicação da CNA</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">(61)2109-1382</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">www.canaldoprodutor.com.br<br />
<a href="http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/noticias/cna-encaminha-a-presidente-da-republica-propostas-do-setor-rural-para-a-rio20/">http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/noticias/cna-encaminha-a-presidente-da-republica-propostas-do-setor-rural-para-a-rio20/</a></span> </div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-4000944558800058532?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-11594654170668910322012-06-20T20:45:00.005-03:002012-06-25T18:13:44.338-03:002012-06-25T18:13:44.338-03:00Remuneração ao produtor pela preservação ambiental<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: justify;">Presidente da entidade, senadora Kátia Abreu, abordou este ponto em reunião com senadores, deputados e especialistas no Espaço Agrorasil, no Píer Mauá.</span><br />
<div style="font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;"><a href="http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/wp-content/uploads/2012/06/senadora01w.jpg" style="font-weight: bold; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none;"><span style="background-color: white; color: black; font-family: Verdana, sans-serif;"><img alt="" class="aligncenter size-full wp-image-500" height="198" src="http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/wp-content/uploads/2012/06/senadora01w.jpg" style="border: 0px; clear: both; display: block; margin: 0px auto; padding: 0px; text-align: justify;" title="senadora01w" width="320" /></span></a></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, defendeu nesta quarta-feira (20/6) que o produtor rural seja remunerado pela preservação ambiental em sua propriedade. Segundo ela, este é um dos principais pontos a serem discutidos na questão da sustentabilidade para o setor agropecuário. O tema foi abordado em reunião de trabalho entre senadores e deputados brasileiros, com a participação de especialistas, para discutir os desafios da produção sustentável, no Espaço Agrobrasil, liderado pela CNA, no Pier Mauá, no Rio de Janeiro. “Não há como discutir meio ambiente sem falar em economia verde, o que reforça a necessidade de se obter renda com a proteção do meio ambiente. Quando transformarmos o ativo ambiental em lucro, em renda para o produtor, será muito mais fácil fazer a preservação”, disse a senadora no encontro, dentro da programação da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).</span></span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ela destacou, também, a participação, cada vez maior, do produtor rural nos debates sobre as questões ambientais. Neste contexto, afirmou que a Rio+20 representa “um marco” para o setor agropecuário e para toda a sociedade. “É como se tivessem construído um Muro de Berlim, separando o meio ambiente da sociedade, e a Rio+20 consolida o fim dessa separação, com o envolvimento de todo o agronegócio no debate”, enfatizou. A presidente da CNA falou, ainda, sobre o papel da inovação tecnológica no desenvolvimento da agropecuária brasileira, o que fez o País ampliar sua produtividade nas lavouras e na pecuária, nos últimos anos, assim como as iniciativas voltadas para esta finalidade.</span></span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Na sua avaliação, o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que oferece linhas oficiais de financiamento para a adoção de práticas sustentáveis, poderá ajudar o País a aumentar sua produção de grãos nos próximos anos. Estima que a produção agropecuária brasileira poderá passar das atuais 160 milhões de toneladas, para mais de 400 milhões de toneladas, ampliando em 70 milhões de hectares a área disponível para a atividade, sem desmatar nenhum hectare a mais.</span></span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A presidente da CNA reforçou, também a importância da proposta de criação da Área de Preservação Permanente (APP) mundial, lançada pela CNA, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa agropecuária (Embrapa) e a Agência Nacional de Águas (ANA), para a preservação dos recursos hídricos e a qualidade da água. Defendeu a universalização do conceito das APPs, para que os outros países sigam o modelo brasileiro de proteção das margens dos rios, nascentes e áreas de recarga de aquíferos. Ponderou, entretanto, que é preciso resolver as assimetrias entre os países na questão da sustentabilidade, para consolidar esta e outras propostas que conciliem a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente.</span></span><br />
<a name='more'></a><br />
<span style="background-color: white; font-family: Verdana, sans-serif;">Especialistas – Para o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, Maurício Lopes, o Brasil é referência, hoje, na produção sustentável, e as terras férteis para a produção tornaram-se um dos principais ativos construídos no País. Ele destacou, também, o potencial brasileiro como produtor de água e de técnicas sustentáveis, como o plantio direto. Segundo ele, esta técnica é adotada atualmente em 32 milhões de hectares de área no Brasil, oito vezes mais do que há 20 anos. Outro ponto tratado no encontro foi a gestão racional da água. Sobre este assunto, o diretor do Conselho de Energia, Água e Meio Ambiente de Nova Delhi (Índia), Arunabha Ghosh, convidado para o debate, relatou que, em seu país, o uso racional da água pelos agricultores tem sido uma preocupação cada vez maior dos agricultores, e que eles têm participado ativamente dos debates sobre o tema junto à sociedade. Um fator que deve ser levado em conta, na sua avaliação, é a pegada hídrica, que mede o nível de água utilizado em todas as etapas de produção em vários setores da economia.</span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Participaram dos debates os presidentes das Comissões de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado, senador Acyr Gurgacz (PDT-RO), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), e os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Roberto Requião (PMDB-PR), Ana Amélia (PP-RS), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Casildo Maldaner (PMDB-SC), Sérgio Souza (PMDB-PR) e Luiz Henrique (PMDB-SC). Presentes os deputados Irajá Abreu (PSD-TO), Oziel Oliveira (PDT-BA) e Luiz Nishimori (PSDB-PR).</span></span></div><div style="font-size: 13px; line-height: 18px; margin-bottom: 20px; margin-top: 10px; padding: 0px; text-align: -webkit-auto;"></div><div style="text-align: justify;"><em style="background-color: white; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;">Assessoria de Comunicação CNA</span></em></div><em style="background-color: white; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;"></span></em><br />
<div style="text-align: justify;"><em style="background-color: white; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">Telefone: (61) 2109 1411/1419</em></span></em></div><div style="text-align: justify;"><em style="background-color: white; margin: 0px; padding: 0px;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: xx-small;"><em style="margin: 0px; padding: 0px;">www.canaldoprodutor.com.br</em></span></em><br />
<span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Fonte:</i></span><a href="http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/noticias/cna-defende-remuneracao-ao-produtor-pela-preservacao-ambiental/">http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/noticias/cna-defende-remuneracao-ao-produtor-pela-preservacao-ambiental/</a></span></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-1159465417066891032?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-31822260904859823812012-06-20T19:59:00.003-03:002012-06-25T20:14:12.513-03:002012-06-25T20:14:12.513-03:00A criação das APPs Mundiais<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="325" src="http://www.youtube.com/embed/850FrQbIQ3Y" width="450"></iframe></div><br />
Mostrar ao mundo a importância das matas ciliares para garantir a qualidade da água. Esse é o objetivo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que defende, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Agência Nacional de Águas (ANA), a proposta de criação da Área de Preservação Permanente (APPs) mundial nas margens dos rios. “Não queremos ditar regras a outros países, mas temos autoridade para mostrar ao mundo a importância das matas ciliares e propor um debate conceitual”, afirmou a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu.<br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Se esse conceito existe no Brasil, e nós acreditamos nele, tem que ser bom para todos os rios do mundo”, afirmou. A senadora participou, nesta terça-feira (19/06/2012), no Espaço AgroBrasil, liderado pela CNA, na Rio+20, do lançamento da proposta de criação da APP mundial. Ao falar da iniciativa, apresentada pela primeira vez em março deste ano durante o Fórum Mundial da Água, na França, lembrou que essa é a contribuição que o Brasil, que possui 12% da água doce do mundo e preserva 61% de seus biomas, tem a oferecer nesse debate. “O mundo inteiro precisa saber que a preservação é importante”, afirmou.<br />
<a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;">De acordo com a presidente da CNA, as margens de muitos rios que cortam o País estão conservadas na forma de APPs. “Mas muitos rios estão poluídos nas cidades”, afirmou. A senadora Kátia Abreu lembrou que a maioria dos produtores rurais sabe da importância da preservação de suas propriedades, conscientização que será ampliada com o Projeto Biomas, desenvolvido pela CNA em parceria com a Embrapa. O objetivo desse projeto é desenvolver pesquisas e tecnologias para garantir a proteção e o uso sustentável de cada um dos biomas brasileiros, a partir do uso de espécies de árvores nativas ou exóticas nas propriedades rurais. “O produtor vai compreender que preservar e adotar boas práticas ambientais valoriza o patrimônio dele e gera mais renda, porque uma fazenda sustentável é fundamental para sobrevivência econômica e financeira”, acrescentou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A senadora Kátia Abreu lembrou, ainda, que o País transformou cobertura vegetal nativa em “alimentos, comida e ativos econômicos e sociais da maior importância para o Brasil” e que as atividades agropecuárias ocupam 27,7% do território nacional, enquanto 61% estão preservados na forma de florestas nativas. Citou a taxa de desmatamento que caiu de 27 mil quilômetros quadrados para 6.200 quilômetros quadrados. “Nós vamos chegar muito antes da meta de 5.800 quilômetros quadrados, estabelecida para 2020, assumida em Copenhague, na Dinamarca”, afirmou. Apesar desses dados, lembrou que “erros foram cometidos, mas que todos estão dispostos a corrigir esses erros. O que nós queremos, de verdade, é um ambientalismo por ciência e não por paixão, por ativismo”, afirmou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na cerimônia de lançamento da proposta, o presidente da ANA, Vicente Andreu, afirmou que um dos principais problemas no País é a falta de saneamento básico, situação que compromete a qualidade da água. “Muitas vezes as pessoas cobram melhorias na qualidade da água e não sabem que isso deve ser cobrado junto aos seus prefeitos e governadores”, afirmou. Outra falha apontada por Andreu foi a falta de um plano de gestão de recursos hídricos em alguns Estados. Nesse contexto, defendeu o fortalecimento do modelo de gestão.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Há uma carência por parte dos Estados de um sistema de gestão efetiva. Por isso, precisamos trabalhar no sentido de fortalecer a gestão regional para que os Estados estejam à altura de seus desafios”, enfatizou. Destacou, ainda, que a proposta de criação de um conceito universal deve considerar, além da segurança hídrica, a segurança alimentar e ambiental, e que estes pontos sejam levados em conta nos debates da Rio+20 e em outros fóruns internacionais de discussão sobre o uso da água.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para o presidente da Embrapa, Pedro Arraes, a agricultura hoje pode ser parte da solução para o caminho da sustentabilidade. Ele também avaliou que os outros países podem seguir o modelo brasileiro de gestão e proteção das APPs, desde que cada um faça suas adaptações. “Existem várias formas de implantação de técnicas e políticas voltadas para a proteção ambiental e dos recursos hídricos e cada um deve achar o modelo mais adequado”, frisou. Já o vice-presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, defendeu a criação de um fórum internacional para discutir a criação da APP global. “Podemos avançar muito nessa questão, optando pelas melhores tecnologias”, avaliou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Depois dos pronunciamentos, a proposta foi debatida com cientistas estrangeiros. Um dos participantes, o professor Mark Mulligan, da King’s College London, em Londres (Inglaterra), destacou a viabilidade de estender a proposta brasileira para outros países, para proteger e assegurar a qualidade da água utilizada para a atividade rural. “As APPs podem contribuir neste processo, além de outras paisagens importantes na questão ambiental, que podemos utilizar nas propriedades rurais”, salientou o pesquisador.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A pesquisadora Jéssica Casaza, do escritório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) para América Latina e Caribe, falou sobre o avanço das discussões sobre a proteção da vegetação próxima aos cursos d’água no âmbito da FAO. “Demos passos importantes e podemos trabalhar em parceria para colaborarmos ainda mais com a proteção dos recursos hídricos e a produção sustentável”, comentou.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para o pesquisador Donald Sawyer, do Centro de Estudo Latino Americano da Universidade de Harvard, a proposta brasileira pode ser adaptada para outros países, desde que “sejam feitos ajustes”. Ele ressaltou, ainda, que a qualidade da água dependerá do nível de proteção dos biomas brasileiros para assegurar o uso da água para consumo humano, a agricultura e geração de energia elétrica.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><span style="font-size: x-small;">Assessoria de Comunicação Digital<br />
(61) 2109-1382<br />
www.canaldoprodutor.com.br</span><br />
<div><span style="font-size: x-small;"><a href="http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/noticias/entenda-a-proposta-de-app-global/">http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/noticias/entenda-a-proposta-de-app-global/</a> </span></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-3182226090485982381?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-43640584109638956992012-06-19T18:09:00.000-03:002012-06-25T18:17:51.851-03:002012-06-25T18:17:51.851-03:00CNA, Embrapa e ANA propõem a criação de Áreas de Preservação Permanente em todo o mundo na Rio+20<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;">Será detalhada a experiência brasileira de preservação das margens de rios, nascentes e áreas de recarga de aqüíferos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><a href="http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/wp-content/uploads/2012/06/06.jpg"><img height="213" src="http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/wp-content/uploads/2012/06/06.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Brasília (18/6) — A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, apresentará nesta terça-feira (19/6), a proposta de criação de um conceito mundial de Áreas de Proteção Permanente (APPs), às 11h, no Espaço AgroBrasil, liderado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), no Píer Mauá, um dos locais oficiais da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável — Rio+20. “O que nós queremos é encontrar adeptos a um conceito mundial de áreas de proteção permanente e que cada país possa, de forma autônoma, adotar uma legislação própria para a revitalização e a conservação das matas ciliares”, destaca a presidente da CNA. Também participarão da apresentação da proposta o diretor-presidente da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), Pedro Arraes, e o diretor-presidente da Agência Nacional das Águas (ANA), Vicente Guillo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Na ocasião, será detalhada a experiência brasileira de preservação das margens de rios, nascentes e áreas de recarga de aqüíferos. A proposta de universalização do conceito das áreas de preservação permanente foi apresentada, em março, pela CNA, ANA e Embrapa, durante o 6º Fórum Mundial da Água, em Marselha, na França. De acordo com a legislação brasileira, as Áreas de Preservação Permanente (APPs) são aquelas localizadas ao longo de cursos d’água, nas nascentes e nas áreas de forte recarga hídrica. Uma maquete de 100m² estará em exposição no estande AgroBrasil, durante a Rio+20, para mostrar aos visitantes como funciona uma propriedade rural brasileira dentro das exigências da legislação ambiental em vigor no Brasil, a exemplo das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e de Reserva Legal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Espaço AgroBrasil</div><div style="text-align: justify;">Pier Mauá S/A</div><div style="text-align: justify;">Avenida Rodriguez Alves, 10 Praça Mauá – Rio de Janeiro (RJ)</div><div style="text-align: justify;">Entre os armazéns 01 e 02 (área externa)</div><div style="text-align: justify;">De 13 a 22 de junho entre as 11h e 19h.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Assessoria de Comunicação CNA</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Telefone: (61) 2109 1411/1419</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">www.canaldoprodutor.com.br</span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;">Fonte:<a href="http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/pt/noticias/cna-embrapa-e-ana-propoem-a-criacao-de-areas-de-preservacao-permanente-em-todo-o-mundo-na-rio20/">http://www.canaldoprodutor.com.br/rio20/pt/noticias/cna-embrapa-e-ana-propoem-a-criacao-de-areas-de-preservacao-permanente-em-todo-o-mundo-na-rio20/</a></span></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-4364058410963895699?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-55308825464386457652012-04-26T10:50:00.001-03:002012-06-23T00:51:16.603-03:002012-06-23T00:51:16.603-03:00Conheça Carlos Chagas - MG<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/4zs8I1Kq6W4?fs=1" width="459"></iframe></div>
<div style="text-align: -webkit-auto;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-5530882546438645765?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-54456792415189412752011-10-27T18:01:00.000-02:002011-10-27T18:01:15.991-02:002011-10-27T18:01:15.991-02:00Joelmir Beting fala sobre o Novo Código Florestal<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;">De acordo com o colunista da Band, o novo Código, modelado na câmara e melhorado pelo Senado, promove a compatibilidade definitiva entre desenvolvimento da economia rural e preservação do equilibro ambiental.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="450" height="390" class="BLOG_video_class" id="BLOG_video-ea0b3f17be46efdf" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/get_player">
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</div><br />
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-5445679241518941275?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-19529178903967018832011-10-25T12:55:00.000-02:002011-10-25T12:55:19.184-02:002011-10-25T12:55:19.184-02:00Saiba porque é importante mudar o Código Florestal<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: justify;">Precisamos atualizar o atual Código Florestal para que o Brasil continue a produzir alimentos para os brasileiros e para o mundo, com proteção efetiva, e não apenas aparente, dos nossos recursos naturais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O Código Florestal em vigor foi editado em 1965, quando a agricultura e a pecuária brasileira eram atividades tradicionais de baixa produtividade e de reduzidas dimensões, incapaz sequer de suprir nosso mercado interno de alimentos. As grandes transformações de nossa produção rural, que tornaram o Brasil o segundo maior exportador de alimentos, só começariam dez anos mais tarde. A extensão e a natureza dessas transformações, por si só, já tornariam as regras do Código Florestal obsoletas e ultrapassadas.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Posteriormente, em pleno regime democrático, uma série de atos normativos do Governo, além da edição de medidas provisórias alteraram, sem considerar a ciência agronômica e os critérios internacionais de conservação adotados por outros paises, para muito pior as disposições do Código, criando uma situação desastrosa em que praticamente 90% do universo de 5,2 milhões de propriedades rurais do país passaram para a ilegalidade.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A vigência da atual legislação, que em grande medida é obra de burocratas, sem conhecimento da ciência agronômica e das boas praticas e não de legisladores eleitos para fazer as leis, criou uma situação de tal modo absurda que tornou ilegal quase toda a atividade agropecuária. Reconhecida internacionalmente como a mais sustentável do planeta e um exemplo a ser seguido pelos países emergentes da África e da Ásia, como sugeriu recentemente a influente revista The Economist.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Em contraposição, nenhum dos grandes países produtores do mundo submete seus agricultores aos limites e restrições que foram aqui estabelecidos. Estados Unidos, Europa, Argentina, Austrália, nenhum deles tem algo equivalente à nossa reserva legal ou às exigências das áreas de proteção permanente. Nenhum deles pune seus agricultores por produzir em áreas que um dia foram florestas, nem cogita de obrigá-los a parar de produzir para tentar recriar o ambiente de outrora.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A aplicação pura e simples da lei atual obrigaria, por exemplo, o fim da produção de arroz nas várzeas do Rio Grande do Sul, responsável por dois terços da produção nacional, algo entre 6 a 7 milhões de toneladas por ano. Como o arroz é o nosso principal alimento e no mercado mundial um tal volume não está disponível para importação, teríamos que mudar rapidamente a dieta de nossa população e o arroz passaria a ser alimento apenas dos mais ricos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Do mesmo modo teria de ser abandonado o cultivo de café nas encostas e morros do Sul de Minas e da Zona da Mata mineira, responsáveis por 40% da produção brasileira. O Brasil deixaria de ser o maior produtor mundial de café, após mais de um século. O mesmo ocorreria com a produção de banana no Vale do Ribeira, de maçã em Santa Catarina e de uva, no Rio Grande do Sul. Enfim, a aplicação da lei teria um efeito muito maior do que o que poderia ser causado pela mais extrema calamidade natural.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A aplicação apenas das normas da reserva legal, uma invenção exclusivamente brasileira, que não existe em país algum do mundo, sem ressalvas ou adaptações, retiraria da produção praticamente um quinto de todas as áreas exploradas atualmente com a agricultura e a pecuária, com redução brutal da produção rural brasileira e da renda dos produtores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O resultado imediato seria a elevação forte e repentina dos preços dos alimentos no mercado doméstico e o desaparecimento dos excedentes para a exportação. Como são os saldos comerciais do agronegócio que asseguram o relativo equilíbrio de nossas contas externas, o Brasil certamente seria precipitado em uma grave crise cambial, com a imediata depreciação da moeda, o aumento da inflação e o fim do crescimento econômico. O cenário certamente é de horror, mas não é mera fantasia. Essa situação só não ocorreu ainda porque o Governo, sabedor dessas conseqüências, vem com prudência adiando, por meio de decretos, sua vigência.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A lei atual, entre seus inúmeros defeitos, ignora inteiramente as conseqüências econômicas de sua aplicação. Só para restabelecer a vegetação natural, que foi substituída para a produção dos alimentos que consumimos e exportamos, seriam necessários duas vezes o PIB anual de todo o setor agropecuário, apenas com o plantio, sem considerar a perda de produção das áreas esterilizadas. E se o Brasil quiser fazer isso de uma hora para outra, não teremos mudas suficientes. Os altos custos certamente arruinariam a maioria dos produtores rurais brasileiros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E se isso é pouco, ainda tem mais. Como a falta de cumprimento da obrigação de abandonar a produção e recompor a vegetação original já data de muito tempo, os produtores rurais teriam ainda de pagar multas pesadas e responder a processo criminal.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O mundo dos ricos assistiria com prazer a destruição de tão forte concorrente nos mercados mundiais de produtos agrícolas. Os pobres do mundo passariam a pagar muito mais pelo pouco que comem e o futuro da produção de alimentos se tornaria mais sombrio que a pior das profecias.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Se o objetivo da legislação florestal em vigor é a preservação do meio ambiente, suas normas e suas penalidades são equivocadas. A tentativa de interditar áreas de exploração agrícola já longamente consolidadas para nelas reconstituir as paisagens nativas do passado, é irrealista e contraria não só a ciência – pela falta de plausibilidade e de funcionalidade ambiental – mas também os interesses do Brasil e dos brasileiros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Nunca é demais lembrar que país algum no mundo tentou esta reversão. Ninguém, em tempo algum, cogitou de recompor as florestas originais que no passado recobriam a Europa, os Estados Unidos ou a Ásia.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A atual revisão do Código Florestal é portanto uma necessidade imperiosa.<a name='more'></a> É acima de tudo, um esforço honesto de trazer a lei de volta à realidade. E, principalmente, é a primeira oportunidade que tem os brasileiros de discutir com liberdade e por meio das instituições democráticas o tema da preservação ambiental, pois até hoje toda a legislação que temos padece de grave déficit democrático.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O primeiro código foi editado por decreto em 1934. O código de 1965, na sua forma original não era tão restritivo e considerava a exploração econômica como essencial, muito diferente do que é a regra atual. As alterações posteriores foram decretos e portarias do Poder Executivo e diversas Medidas Provisórias.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A atual MP 2166-67/2001 e suas edições anteriores, apesar de não ter sido, até hoje, votada e aprovada no Congresso, tem força de lei desde o ano de 1996 (a partir da MP 1.511/96). Configura-se, no mínimo, um absurdo jurídico, que os temas relacionados à reserva legal e areas de preservação permanente – estejam no momento indefinidos por causa da eternização da não votação da MP 2166.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A não votação dessa MP traz grande insegurança aos produtores, pois suas regras – apesar de não serem definitivas - tem força de lei. Ou seja: é uma regra provisória que será modificada no transcorrer do processo legislativo, o qual se arrasta por quase 15 anos e sem prazo para ser concluído devido as obstruções que o processo de discussão do Código Florestal tem sofrido no decorrer desses anos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Será que os problemas do meio ambiente não podem ser discutidos e resolvidos através dos processos democráticos? Será que o Congresso Nacional não tem legitimidade para discutir e votar um Código Florestal. Ou só podem fazê-lo ONG’s e atos normativos, muitas vezes sem competência legal à sua edição?</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Outra questão deve ser discutida pela sociedade. Uma legislação que criminaliza tantos milhões de produtores, diante de um Estado que não tem estrutura e alcance para processar e punir todos igualmente, acaba dando aos fiscais do Governo e aos membros do Ministério Público o odioso privilégio de escolher ao seu arbítrio a quem punir e a quem não punir. Isso não é próprio do Estado de Direito e é uma porta aberta para a corrupção.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Quem quer preservar o meio ambiente, com sinceridade, deve se dispor a duas atitudes. A primeira é não querer mudar o passado, a qualquer preço. A energia dispendida nos conflitos com as situações do passado serão melhor utilizadas na criação de um futuro diferente e melhor. A segunda atitude é conciliar, de modo equilibrado, a preservação ambiental e a produção de alimentos, pois dessa produção depende o bem estar e o progresso dos brasileiros.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">A proposta de revisão do Código Florestal, ao contrário do que afirmam seus detratores, mantém as mais duras disposições da legislação hoje em vigor, inclusive a exigência, mais uma vez, exclusivamente brasileira, de reserva legal e de áreas de preservação permanente, fixadas por critérios abstratos. Mas busca preservar as áreas em produção já consolidadas. Abandona a disposição punitiva, própria de quem quer destruir e não preservar para o futuro e que causa danos aos proprietários, sem nenhuma vantagem para a natureza. Cria formulas factíveis de cumprimento da lei.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Aprovada esta revisão, teremos, pela primeira vez, uma legislação ambiental democrática. Socialmente reconhecida e acordada, apta a ser cumprida espontaneamente, sem a intervenção repressora da burocracia governamental e capaz de garantir proteção efetiva ao meio ambiente.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Fonte:<a href="http://www.canaldoprodutor.com.br/codigoflorestal/porque-e-importante-mudar-o-codigo-florestal">http://www.canaldoprodutor.com.br/codigoflorestal/porque-e-importante-mudar-o-codigo-florestal</a></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-1952917890396701883?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-74140464392619655552011-10-06T11:40:00.000-03:002011-10-06T11:40:00.161-03:002011-10-06T11:40:00.161-03:00Steve Jobs do outro lado!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><iframe frameborder="0" height="390" scrolling="no" src="http://charges.uol.com.br/charge-share/2011/10/06/especial-steve-do-outro-lado-1/" width="450"></iframe></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-7414046439261965555?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-89402877241220580562011-10-06T11:33:00.003-03:002011-10-06T11:41:06.145-03:002011-10-06T11:41:06.145-03:00Unidos na tragédia!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-YGZat_MCQU8/To27-U8cmnI/AAAAAAAABds/s211lBVOKvs/s1600/Serie-BH.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="133" src="http://4.bp.blogspot.com/-YGZat_MCQU8/To27-U8cmnI/AAAAAAAABds/s211lBVOKvs/s400/Serie-BH.jpg" width="400" /></a></div>Fonte: www.miltonleitereal.com.br/blog/</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-8940287724122058056?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-17173061148069379742011-09-23T14:56:00.001-03:002011-09-23T15:01:11.997-03:002011-09-23T15:01:11.997-03:00Geraldinho Nogueira - O causo da bicicleta<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://i.ytimg.com/vi/_0dR0a6uRSs/0.jpg" height="390" width="450"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/_0dR0a6uRSs?f=user_uploads&c=google-webdrive-0&app=youtube_gdata" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="450" height="390" src="http://www.youtube.com/v/_0dR0a6uRSs?f=user_uploads&c=google-webdrive-0&app=youtube_gdata" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><br />
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-1717306114806937974?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-63536290146377466002011-09-22T11:17:00.000-03:002011-09-22T11:17:13.579-03:002011-09-22T11:17:13.579-03:00Greve dos professores 16-09-2011 - Praça da Liberdade - A volta da ditadura militar em MG<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/6XTZvlNAC8s" width="450"></iframe></div><div style="text-align: center;"><br />
</div>As imagens e depoimentos foram captados durante o evento de inauguração do cronômetro regressivo dos 1000 dias para a Copa do Mundo do Brasil. Na ocasião, a Greve dos Professores da rede estadual de educação de Minas Gerais completava 100 dias. <br />
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Confira a cobertura completa no www.ilovebubble.com/grevedosprofessores<br />
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Imagens de Natália Carvalho</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-6353629014637746600?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-19234117845818358412011-09-21T11:23:00.000-03:002011-09-22T11:25:20.415-03:002011-09-22T11:25:20.415-03:00Isto é marketing de verdade!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/Hkixcvdot7k" width="450"></iframe></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-1923411784581835841?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-47554669624885613182011-09-19T16:14:00.000-03:002011-09-19T16:14:57.016-03:002011-09-19T16:14:57.016-03:00Por que não se investe em Educação no Brasil?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/c-0cJpgc31o" width="450"></iframe></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-4755466962488561318?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-14064560475302218792011-09-19T10:59:00.000-03:002011-09-19T10:59:09.585-03:002011-09-19T10:59:09.585-03:00Greve dos professores de Minas Gerais e a Copa do Mundo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/PaDoisjnZFA" width="450"></iframe></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-1406456047530221879?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-82041707467815275162011-09-18T12:35:00.001-03:002011-09-18T12:37:23.019-03:002011-09-18T12:37:23.019-03:00Uma charge que não tem graça...<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff8f4;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; color: #545454; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: center;"><a href="http://4.bp.blogspot.com/-iOe4fbMvNP8/TnSWXstL3SI/AAAAAAAACfQ/q91ETDm_Vnc/s400/charge24x11x07.jpg" imageanchor="1" style="color: #1900c8; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-decoration: none;"><br />
<img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/-iOe4fbMvNP8/TnSWXstL3SI/AAAAAAAACfQ/q91ETDm_Vnc/s1600/charge24x11x07.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-style: solid; border-color: initial; border-left-color: rgb(241, 241, 241); border-left-style: solid; border-right-color: rgb(241, 241, 241); border-right-style: solid; border-top-color: rgb(241, 241, 241); border-top-style: solid; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0976563) 1px 1px 5px; padding-bottom: 5px; padding-left: 5px; padding-right: 5px; padding-top: 5px; position: relative;" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; color: #545454; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; color: #545454; font-family: Georgia, Utopia, 'Palatino Linotype', Palatino, serif; font-size: 15px; line-height: 21px; text-align: justify;"><br />
</div><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff8f4;">A charge foi retirada do blog <a href="http://blogdoorlandeli.zip.net/arch2007-12-09_2007-12-15.html">http://blogdoorlandeli.zip.net/arch2007-12-09_2007-12-15.html</a>. </span><span class="Apple-style-span" style="background-color: #fff8f4;">Em meio a toda essa situação na educação em Minas Gerais, eu te pergunto: nós permitiremos que eles se elejam novamente? Pense nisso. </span></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-8204170746781527516?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-3857249178364216352011-09-12T17:32:00.001-03:002011-09-12T17:37:22.934-03:002011-09-12T17:37:22.934-03:00Escola pública no Japão x escola pública no Brasil<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/9bWFuQ6EAeY" width="450"></iframe><br />
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<div style="text-align: left;">Fonte: <a href="http://www.observadorpolitico.org.br/observador-tv/escola-publica-no-japao-x-escola-publica-no-brasil/">http://www.observadorpolitico.org.br/observador-tv/escola-publica-no-japao-x-escola-publica-no-brasil/</a> por Cristina Camargo.</div></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-385724917836421635?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-15784078126518856162011-09-11T13:19:00.000-03:002011-09-11T13:19:18.987-03:002011-09-11T13:19:18.987-03:00People are awesome<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/Vo0Cazxj_yc" width="450"></iframe></div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-1578407812651885616?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-92192955015135218292011-09-11T12:01:00.000-03:002011-09-11T12:01:23.328-03:002011-09-11T12:01:23.328-03:00Triste realidade da educação brasileira<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-5uRo9SxMv2c/TmzMi0DYUTI/AAAAAAAABdo/duXX41VVnn4/s1600/professores+federais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="292" src="http://3.bp.blogspot.com/-5uRo9SxMv2c/TmzMi0DYUTI/AAAAAAAABdo/duXX41VVnn4/s400/professores+federais.jpg" width="400" /></a></div><br />
</div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-9219295501513521829?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-73801922385995762522011-09-06T11:30:00.002-03:002011-09-06T12:21:19.795-03:002011-09-06T12:21:19.795-03:00Nanuque desrespeita legislação ambiental<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://3.bp.blogspot.com/-Vwjnp6tbIis/TmTMkkbMK8I/AAAAAAAABPI/8txxTzzqrpg/s1600/jader.jpg" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-Vwjnp6tbIis/TmTMkkbMK8I/AAAAAAAABPI/8txxTzzqrpg/s320/jader.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O advogado Jader Moreira Rafael, representante do IEF em Nanuque</td></tr>
</tbody></table><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Representante do IEF diz que prefeito de Nanuque desrespeita legislação ambiental.</span></b><br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"></div><div style="text-align: justify;">Em matéria de respeito ao meio ambiente e atendimento à legislação ambiental em vigor, o município de Nanuque obtém nota zero. A dedução é constatada em entrevista com o representante do Instituto Estadual de Florestas (IEF) em Nanuque, Jader Moreira Rafael, publicada pelo portal <a href="http://nanuquevirtual.com/">nanuquevirtual.com</a>.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Segundo Jader, “Nanuque não tem uma política ambiental definida, não possui um corpo técnico multidisciplinar que seja capaz de receber demandas, analisar processos, fazer vistoria, avaliar e, depois, emitir o licenciamento para um empreendimento. O sistema de concessão de licenciamento ambiental do Município não existe, não existe um sistema de cobrança e de destinação de multas. Isso não está regulamentado e, com isso, o Município não pode multar ninguém, pois não há uma destinação aprovada para essas multas. Além disso, o Município não tem um Plano Diretor implantado, não tem um plano de destinação final de resíduos líquidos e sólidos. Nessa questão, o Município está irregular”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Diante de tantos desatinos, não restou ao IEF outra alternativa a não ser interferir diretamente nas obras de construção do chamado “Ponto de Encontro”, um conjunto de quiosques que o prefeito Nide Alves de Brito anunciou para a compor a nova configuração urbana da Rua São João Del Rey, onde era conhecido como Praça da Biblia. Além de multar a Prefeitura pela derrubada irregular de 11 árvores, foi requerido embargo da obra.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Jader confirma que, no caso do corte das árvores, houve, sim, uma denúncia ao IEF, que resolveu averiguar.“Solicitamos para verificar a licença e constatamos que estava totalmente irregular. Paralisamos a obra, aplicamos multa à Prefeitura pelo corte das 11 árvores, autorizado pelo Município e pelo uso irregular de motosserras, que estavam com as licenças vencidas. Foi, também, feito um Relatório que encaminhei ao Promotor de Justiça, que acatou e enviou parecer à Prefeitura, proibindo o Município de emitir essas licenças e alvarás que impliquem nessas questões ambientais”, disse ele na entrevista ao site.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><i>Na Prefeitura, estavam fazendo tudo errado...</i></b><br />
<a name='more'></a></div><div style="text-align: justify;">Jader explicou que as irregularidades são muitas. “A Prefeitura deu entrada no dia 4, deu deferimento no dia 4, deu parecer no dia 4 e deu a licença no dia 4. Não se montou um processo, não houve vistoria, não houve laudo, não teve uma aprovação, não teve recolhimento de taxas, não teve procedimento e não teve publicação”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E esclarece: “Todo ato que implica em modificar, transformar, desfazer, vender coisas públicas, tem que ser autorizado, tem que ser publicado. É princípio da Constituição, pela moralidade, pela publicidade. Tem que ser publicado. Estavam fazendo tudo errado. (...) Primeiro, é necessário esclarecer que o Município pode ter a competência original para licenciar e liberar empreendimentos situados na base municipal nas questões relativas ao meio ambiente. Porém, essa competência, essa condição para licenciar e liberar, necessita ser regularizada e ser estabelecida no Município. E mesmo assim, essa regularização não isenta o Município de seguir a lei. Tudo deve ser feito conforme a lei. No caso de Nanuque, o Município não tem essa competência regularizada. E, enquanto o Município não regularizar essa condição, a competência fica a cargo do Estado. Na omissão ou na ausência do Município, o Estado é que é o gestor.”</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><i>Jader diz que Codema não tem funcionamento regular; o prefeito não pode autorizar nada relacionado ao meio ambiente...</i></b></div><div style="text-align: justify;">Sobre o funcionamento do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Codema), Jader, que também é advogado, ressalta que é irregular. “A rigor, o Codema é formado por membros da comunidade. Deve ter lei própria, regimento interno, leis que esclarecem a competência e funções, necessita ter uma estrutura, mandatos efetivos dos seus membros. O Codema, aqui, há anos não tem um funcionamento regular. Não há uma sede própria, não tem estrutura para receber processos, protocolizar. Não há uma divulgação dos membros do Codema. Ninguém sabe quem são. Não há publicações dos atos normativos e autorizativos, não há convocações públicas dos membros do conselho através de edital. Não existe essa formalidade. O Codema na cidade está totalmente irregular”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">E aconselha: “O Município deveria ter firmado um convênio com a Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) para que o próprio Estado delegue a competência para o Município, cumprindo as formalidades, para que o próprio Município possa ser o gestor das questões ambientais na base municipal. Como esse convênio nunca existiu, como nunca houve essa delegação de competência do Estado ao Município, então o prefeito não pode autorizar nada a respeito ambiental”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Com o Codema funcionando de forma irregular, segundo Jader, pensou-se que a Secretaria Municipal do Meio Ambiente poderia cumprir essas atribuições, o que é contestado, também, pelo representante do IEF.“A Secretaria não tem estrutura, não adota procedimentos, não tem formalidades, não tem formulários, não se abre processos, não tem vistoria, não tem acompanhamentos, não emite parecer, não recolhe taxas, não tem técnicos capacitados para dar parecer. Dessa forma, tanto o conselheiro do Codema, quanto o secretário do meio Ambiente, não tem poder nem competência para autorizar nada no Município nas questões ambientais”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><i>Outro absurdo: o prefeito “personifica” os documentos...</i></b></div><div style="text-align: justify;">Em linhas gerais, no universo ambiental, Jader afirma: “O que está ocorrendo na cidade é um verdadeiro absurdo. Nenhum secretário ou conselheiro pode assinar autorização. Atos autorizativos são de exclusiva competência do prefeito municipal. Outro erro absurdo que vem ocorrendo é a personificação de autorizações”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Ele cita dois exemplos: “Em uma investigação de poda de árvores pela Cemig, na Avenida Belo Horizonte, ao solicitar a licença para verificar, a mesma trazia escrita: ‘Eu, Nide Alves de Brito, autorizo a Cemig...’ Ora, a Autorização não pode ser de um cidadão, não pode ser do cidadão Nide, e, sim, do prefeito municipal. O cidadão Nide não tem nada a ver com isso, quem autoriza é o cargo de prefeito municipal. O mesmo ocorre com o secretário do Meio Ambiente, que recebeu um requerimento para o corte de árvores na Praça da Bíblia, em sua secretaria. Recebeu como secretário, deferiu no próprio requerimento, escrevendo ‘defiro o pedido’ e assinou liberando, ou seja, centralizando tudo na própria pessoa. Tem uma porção de coisa errada aí, que são no mínimo, no mínimo, criminosas. Porque o secretário não pode assinar atos autorizativos, que são de competência exclusiva do prefeito.Depois, pelo fato do Codema não ter legalidade e o Município não ter competência legal de gerir sua própria causa. Essas autorizações são ilegais e o ilegal é crime”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Sobre as licenças já emitidas pelo Município, Jader ressalta: “O Município estava cometendo esses erros. O Parecer do Promotor de Justiça proíbe o Município de emitir essas licenças e cancela as licenças emitidas e seus efeitos que impliquem nessa questão ambiental. A questão de licença para tirar areia no Rio Mucuri é um absurdo. O Promotor mandou arrancar tudo de dentro do Rio e está proibido. O licenciamento do Posto Gentil, no prolongamento final da Avenida Geraldo Romano, proximidades do bairro Stella Matutina, também foi licenciado pelo Município. Deverá ser cassada essa licença também”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><b><i>Invasão clandestina...</i></b></div><div style="text-align: justify;">Sobre o futuro, Jader garante que haverá controle. “Com certeza, haverá um sistema de controle ambiental mais rígido, em respeito à legislação. Aproveito para pedir a todos que, se verem ou ouvirem dizer que o prefeito está autorizando ou que tenha alguém funcionando com autorização da Prefeitura, denunciem! Tem que denunciar! Ninguém é contra o progresso da cidade, absolutamente. Mas esses absurdos em nossa cidade precisam parar. O Município precisa se regularizar para que as coisas aconteçam dentro da Lei e da maneira correta. A praça do Ponto de Encontro não está licenciada. Se houver cortes de árvores, será em desobediência ao Promotor e à lei. Outro agravante nessa obra é que ela não traz uma declaração de utilidade pública, nem um interesse coletivo. Transformar uma praça arborizada há mais de 30 anos em edificações, teria que, no mínimo, trazer algum benefício social e não traz, e está ambientalmente incorreta, além de promover a invasão clandestina”.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Jader enfatiza: “Estão promovendo invasão clandestina. Retira-se de uma área invadida, ocupada ilegalmente na beira do Mucuri, uma porção de construções, quiosques, pontos de vendas e outros que estavam ali, clandestinamente, pois não tinham autorização municipal para estarem ali. Isso é ocupação ilegal, invasão. Aí o prefeito decide dar a essas pessoas uma praça pública, regulariza a situação dessas pessoas, constrói para eles... Então, todos irão concluir que vale a pena invadir. Vale a pena invadir qualquer beira de rio, que o prefeito virá e irá construir uma casa para o invasor em uma praça, utilizando de licenças ilegais. Fico indignado com esse processo”, finalizou Jader Moreira Rafael.</div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-7380192238599576252?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5469157300851190694.post-1467556384631939112011-09-03T14:28:00.002-03:002011-09-03T15:24:37.198-03:002011-09-03T15:24:37.198-03:00Gostar de rock começa a pesar na avaliação profissional<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Por mais preconceituoso que seja, não dá para fugir: a forma como a pessoa fala, se veste, age, trabalha, dirige e muitas coisas mais dizem muito sobre o indivíduo. Dá para julgar cada um por esse tipo de coisa? Cada um avalie da forma como achar melhor.<br />
<div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Da mesma forma, os hábitos culturais – os livros que lê, a música que ouve, os eventos frequenta – também dizem bastante sobre as pessoas. Existe a chance de se errar por completo, mas faz parte do jogo.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Dois fatos importantes, apesar de corriqueiros, mostram que os apreciadores de rock podem ter esperança de dias melhores, apesar dos casos recorrentes de preconceito explícito e perseguição por conta do gosto pessoal em pleno século XXI – algumas dessas excrescências têm sido narradas aqui em textos no Combate Rock.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">No começo de agosto um gerente de uma grande multinacional instalada no ABC (Grande São Paulo) penava para contratar um estagiário para a área de contabilidade e administração. Analisou diversos currículos e entrevistou 24 jovens ainda na faculdade ou egressos de cursos técnicos.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Conversou com todo o tipo de gente, do mais certinho ao mais despojado, do mais conservador à mais desinibida e modernosa. Preconceitos à parte, procurou focar apenas a questão técnica e os conhecimentos exigidos.</div><div style="text-align: justify;">Alguns candidatos até possuíam a maioria dos requisitos exigidos, mas acabaram desclassificados em um quesito fundamental para o gerente: informação geral, que inclui hábitos culturais.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O escolhido foi um rapaz de 20 anos, o penúltimo a ser escolhido. Bem vestido, mas de forma casual, usando rabo de cavalo, mostrou segurança e certa descontração, além de bom vocabulário e de se expressar de forma razoável, bem acima da média.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Durante as perguntas, o gestor observou que o garoto segurava um livro e carregava um iPod. O livro era a biografia de Eric Clapton. Após a quinta pergunta, direcionou a conversa para conhecimentos gerais e percebeu que o rapaz lia jornais e se interessava pelo noticiário.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Você gosta de rock?”, perguntou o gerente. “Sim, e de jazz também”, respondeu o garoto. O entrevistador não se conteve e indagou se o rapaz se importava de mostrar o que o iPod continha. E viu um gosto eclético dentro do próprio rock: havia muita coisa de Black Sabbath, Deep Purple, AC/DC, mas também de Miles Davis e big bands.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">“Não aprecio rock, não suporto o que minhas filhas ouvem, mesmo seja Rolling Stones, meu negócio é Mozart, Bach e música erudita. Mas uma coisa eu aprendi nas empresas em que passei e nos processos seletivos que coordenei: quem gosta de rock geralmente é um profissional mais antenado, que costuma ler mais do que a média porque se interessa pelos artistas do estilo. Geralmente são mais bem informados sobre o que acontece no mundo e respondem bem no trabalho quando são contratados. Nunca me arrependi ao levar em consideração também esse critério”, diz o gerente.</div><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://blogs.estadao.com.br/combate_rock/files/2011/05/eric_clapton_no_brasil-e1306525765490.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img src="http://blogs.estadao.com.br/combate_rock/files/2011/05/eric_clapton_no_brasil-e1306525765490.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 13px; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Eric Clapton ajudou um candidato a estágio a conseguir a vaga em uma empresa do ABC<br />
</span><br />
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O resultado é que o garoto foi contratado após 15 minutos de conversa, enquanto cada entrevista com os outros candidatos durava 40 minutos. “Não tive dúvida alguma ao contratá-lo. E o mais interessante disso: percebo que essa é uma tendência em parte do mercado há pelo menos três anos, pois converso muito com amigos de outras empresas e esse tipo de critério está bastante disseminado. Quem gosta de rock é ao menos diferenciado”, finalizou o gestor.</span></div></td></tr>
</tbody></table><div style="text-align: justify;">Já em uma escola particular da zona oeste de São Paulo, do tipo mais alternativo e liberal, o trabalho de conclusão do ensino médio era uma espécie de TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) das faculdades. A diferença é que, para não ter essa carga de responsabilidade, foi criado uma espécie de concurso para premiar algumas categorias de trabalhos – profundidade do tema, ousadia, importância social e mais alguns critérios.</div><div style="text-align: justify;">O vencedor geral foi o de uma menina esperta de 17 anos, filha de um jornalista pouco chegado ao rock, mas com bom gosto para ouvir jazz e blues. O trabalho tentava traduzir para a garotada a importância dos Beatles para a música popular do século XX.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Para isso realizou uma ampla pesquisa sobre as origens do blues, do jazz, da country music norte-americana e traçou um panorama completo da evolução do rock desde os primórdios até os megashows de Rush, AC/DC, U2 e Metallica. Seu trabalho contou ainda com a defesa de uma tese em frente a uma banca de professores.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">O resultado é que, além do prêmio principal – placa de prata e uma quantia em dinheiro em forma de vale para ser gasto em uma livraria –, acabou sendo agraciada com a proposta de transformar seu trabalho em um pequeno livro, bancado pela escola. Detalhe: a reivindicação partiu dos colegas da menina, que ficaram fascinados com a história do rock – poucos deles eram íntimos do gênero, pelo que o pai da menina me contou.</div><div style="text-align: center;"><a href="http://blogs.estadao.com.br/combate_rock/files/2011/08/beatles23-e1313802101677.jpg"><img src="http://blogs.estadao.com.br/combate_rock/files/2011/08/beatles23-e1313802101677.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;">Os Beatles foram o ponto de partida para uma aluna de um colégio paulistano para traçar um panorama extenso e completo sobre a história do rock; o trabalho ganhou prêmio e vai se transformar em livro</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Seria um flagrante exagero afirmar que gostar de rock facilita a obtenção de emprego ou estágio – ou que quem gosta de rock é muito melhor aluno do que os outros nas escolas. Mas o simples fato de haver reconhecimento de que apreciar rock frequentemente leva a uma situação diferenciada já é um alento diante dos seguidos casos de intolerância e preconceito.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Gostar de rock não torna ninguém melhor ou pior, mais ou menos competente, mais ou menos inteligente. Mas os casos acima mostram que o roqueiro pode se beneficiar de situações em que é possível se mostrar diferenciado, mostrando uma cultura geral acima da média e mais versatilidade no campo profissional. E o que é melhor, isso começa a ser reconhecido por um parte do mercado.</div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;">Bom gosto não se discute: adquire-se.<br />
<br />
By Marcelo Moreira (Jornal da Tarde 22/08/2011)</div></div><div class="blogger-post-footer"><img width='1' height='1' src='https://blogger.googleusercontent.com/tracker/5469157300851190694-146755638463193911?l=jacquesporto.blogspot.com' alt='' /></div>Jacques Nogueira Portohttps://profiles.google.com/110784602015000397747noreply@blogger.com0