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sábado, 29 de junho de 2013

Maior horta comunitária de Nova York é inaugurada



Uma horta de 4 mil m² foi inaugurada no bairro Red Hook, em Nova York, na última semana. Mais cinco iniciativas como esta estão previstas pelo Plano de Ação de Combate à Obesidade da prefeitura da cidade, que conta com parcerias da comunidade local e de ONGs.

A ‘fazenda urbana’ fica na maior habitação pública do distrito de Brooklin e, além de oferecer alimentação de boa qualidade aos moradores, terá centro educativo para crianças e empregos para 34 jovens, que serão responsáveis pela manutenção e venda da produção.
Assim, o programa tira jovens e crianças das ruas, inserindo-os na sociedade por meio de educação ambiental, melhor qualidade de vida, engajamento comunitário e profissionalização, o que pode gerar futuros líderes de economia sustentável.

Ervas, tomates, morangos e couve estão entre os alimentos orgânicos cultivados nessa área que, antes, era mal aproveitada. Essa prática não é novidade na cidade – que possui outras 650 hortas comunitárias – mas a de Red Hook é a maior de Nova York.

Dados da prefeitura apontam que 34% dos adultos estão acima do peso, enquanto 22% são, efetivamente, obesos. As crianças também não escapam da tendência: uma em cada cinco pode ser considerada obesa. Segundo a responsável pela saúde da cidade, Linda I. Gibbs, o aumento da obesidade está diretamente ligado à pobreza. As pessoas com menos poder aquisitivo optam por alimentação industrializada e não priorizam a dieta saudável rica em frutas, verduras e legumes.

O incentivo a agricultura urbana é uma das 26 iniciativas previstas no Plano de Ação de Combate à Obesidade do prefeito, Michael Bloomberg, que inclui expandir alimentação de qualidade às escolas públicas e destaca entre seus objetivos:

- a redução da obesidade;
- a diminuição da desigualdade entre os bairros;
- a melhoria da saúde pública e
- a criação de estratégias para diminuir a perda de produtividade e o gasto com tratamentos de doenças.

Bloomberg já tomou outras medidas de impacto para tentar diminuir o consumo de refrigerantes, banir cigarros em parques públicos e encorajar o uso de bicicletas. Recentemente suas atenções estão voltadas para a implementação da compostagem em Nova York, na qual acredita. Especialistas garantem que o método é inviável na capital, devido à verticalidade e à superpopulação.

As experiências de cidades americanas como São Francisco e Seattle, que já utilizam o método para descartar resíduos de maneira sustentável, animam o prefeito.

Experimentos recentes, realizados com 3,5 mil famílias em Westerleight, no distrito de Staten Island em Nova York, mostrou alto índice de adeptos. Por isso, a prefeitura está trabalhando na para ampliar a coleta de restos de comida, reduzindo, assim, cerca de 10% do desperdício ou 100 mil toneladas.

Inicialmente, a adesão deve ser voluntária, mas poderá se tornar obrigatória de acordo com o resultado, como acontece com a reciclagem de plástico, papel e metal: desde 1989, quem não participa paga multa.

Além de incentivar a fertilização natural do solo na cidade, a adoção dessa prática ajudará a incrementar a transformação dos resíduos orgânicos em biogás e, posteriormente, em energia elétrica. O que é muito bem vindo já que atualmente, Nova York gasta cerca de 100 milhões de dólares por ano para descartar resíduos residenciais, normalmente levados para terras em Ohio, Pensilvânia e Carolina do Sul.

Tomara que os projetos de Bloomberg tenham continuidade com seu sucessor: os experimentos terminam no final do ano, assim como seu mandato.

Fonte:

Redação e com colaboração de Jéssica Miwa
Planeta Sustentável

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